Bom-dia a todos!
Sou messiânica há 13 anos e dedico na Igreja Santana, São Paulo, capital.
Gostaria de compartilhar minha trajetória na Fé Messiânica e as graças alcançadas por meio das dedicações e dos cuidados direcionados aos antepassados.
Minha filha do meio, atualmente com 21 anos, nasceu com um CIV (Comunicação Interventricular), um tipo de cardiopatia congênita, caracterizada por uma abertura ou orifício na parede que divide os ventrículos direito e esquerdo.
Tal condição permite a passagem do sangue de uma câmara a outra, quando este fluxo não deveria existir.
No caso de minha filha, o orifício tinha em média 5 milímetros. Deste modo, ela fazia acompanhamento a cada seis meses para verificar a necessidade de uma cirurgia reparadora.
Embora, a princípio não gerasse risco iminente à vida de minha filha, essa situação gerava muita preocupação à família, pois, meu sogro e oito de seus irmãos faleceram de ataque cardíaco fulminante.
Quando eu recebi o Ohikari (Medalha da Luz Divina), ela estava com oito anos.
Desde então passei a ministrar-lhe Johrei diariamente. Meu marido outorgou-se um ano depois de mim e passou a fazer o mesmo.
Em 2011, uma médica especialista afirmou que seria muito importante pensar na possibilidade de cirurgia, pois quando ela ficasse adulta, poderia ter problemas. Por exemplo: no caso de ficar grávida, a gestação seria de risco.
Uma vez que seu quadro clínico era bom, meu marido e eu optamos por não fazer o procedimento naquele momento. Em contrapartida, tomamos a decisão de intensificar as dedicações e as práticas messiânicas.
Aumentamos a ministração de Johrei à nossa filha, a leitura dos Escritos Divinos, a dedicação na unidade religiosa e no Solo Sagrado e a oferta dos donativos de gratidão.
Ao mesmo tempo, realizávamos os cultos em sufrágio dos antepassados.
Seguimos fazendo os exames semestralmente. Por não haver mudanças nos resultados, os cardiologistas disseram que poderiam aumentar o prazo, e ela ficou dos 14 aos 16 anos sem realizá-los.
Quando, enfim, fomos refazer os exames, foi constatado que a fissura havia fechado naturalmente e ela não apresentava mais o CIV.
Em outro hospital cardiológico, onde eles foram refeitos, confirmou-se o diagnóstico: ela estava livre da cardiopatia.
Foi um dia de muita alegria. Consideramos um grande presente de Deus e um sinal da elevação de nossos antepassados que também passaram por esse problema.
No entanto, após um curto período de alegria plena, minha filha passou a manifestar muita tristeza, apatia, desânimo e pensamentos negativos.
Ao consultar o psiquiatra, foi diagnosticada com depressão. Começou a fazer uso de medicamentos controlados; porém, não se adaptou e deixou de tomá-los após algumas semanas.
A essa altura, ela já recebera o Ohikari. Praticávamos o Johrei no lar e dedicávamos na igreja. Dessa forma, ela mostrava períodos de estabilidade e fases em que os sinais depressivos se manifestavam.
Em 2021, os sintomas se intensificaram e, no final de janeiro, ela tentou contra a vida.
Graças a Deus, consegui acudi-la a tempo. Levei-a ao pronto-socorro e, após ser submetida aos procedimentos médicos, foi encaminhada a um psiquiatra.
Busquei orientação com o ministro responsável pelo setor de jovens da igreja. Ele veio à nossa casa com um missionário para nos prestarem assistência.
Fomos orientados a receber Johrei na igreja durante trinta dias e a intensificar a ministração no lar.
Não foi fácil! Ela oscilava frequentemente e, embora tomasse dois medicamentos prescritos, não dormia bem à noite. Eu estava sempre em estado de alerta, pois ela repetia que não queria mais viver. Agia e falava de forma agressiva, o que nunca fizera antes.
Eu me questionava o porquê de estarmos vivenciando aquela purificação. Não entendia o motivo de minha filha passar por tamanho sofrimento.
Busquei força nos Ensinamentos de Meishu-Sama, sobretudo nos que versam sobre o Mundo Espiritual e nossa relação com os antepassados. Lia-os em voz alta todas as noites até minha filha adormecer.
Após aproximadamente um mês, ao conversar com minha mãe, fiquei sabendo que minha bisavó materna sofria de problemas psíquicos e cometera suicídio.
A partir deste momento, muitas coisas começaram a fazer sentido para mim, e compreendi a missão que nos cabia na salvação de nossos antepassados.
Imbuída do compromisso de contribuir para a elevação espiritual de nossos ancestrais, passei a orar mais por eles, a ofertar o donativo de gratidão especial e a intensificar o servir à Obra Divina.
Tenho uma prima que purifica de depressão há quatorze anos e estava muito debilitada. Ela mora a uma hora e meia de distância.
Assim, chamei minha filha para ministrar-lhe Johrei duas vezes por semana. Compartilhava os links da Izunome.TV e a conduzi ao Johrei Center de sua localidade.
Atualmente, ela continua frequentando a igreja e gradativamente vem-se recuperando da purificação.
Em maio, meu marido e eu fomos participar de uma atividade no Solo Sagrado de Guarapiranga. Ao chegar, tive uma forte vontade de oferecer a dedicação para a elevação espiritual de nossos antepassados.
No fim do dia, fizemos oração diante do Altar para minha filha com o grupo de dedicantes. Após isso, notei que algo havia mudado, era como se tivesse saído um peso de nós.
Ao chegarmos a casa, nossa filha estava totalmente diferente: mais alegre e otimista.
Uma semana depois, agendei uma reunião de Johrei em nosso lar, respeitando os protocolos de segurança sanitária.
Como preparação, fiz mitamamigaki (dedicação de limpeza como polimento da alma) no quarto de minha filha.
Após a limpeza, ela teve ânimo para confeccionar os pequenos arranjos florais para o encontro, que contou com 11 pessoas, entre familiares e amigos. Foi um dia de intensa Luz em nosso lar.
Após a reunião, minha filha não apresentava mais aquele olhar perdido e percebi que finalmente retornara ao seu estado normal.
Voltou a participar das atividades de jovens da igreja com entusiasmo e a estudar com afinco.
Passou a sentir prazer nas pequenas coisas da vida, a fazer planos para o futuro e fez até um ensaio fotográfico, já que sempre quis ser modelo.
Em julho de 2021, meu marido e eu tivemos a permissão de participar presencialmente do Culto Mensal de Agradecimento aqui, no Solo Sagrado, e materializamos um donativo especial pelas bênçãos e proteção recebidas.
Não tenho palavras para expressar minha gratidão a Deus e a Meishu-Sama pela saúde e felicidade de minha filha e por ela ter tido força de enfrentar todos esses desafios.
Hoje reconheço a importância das purificações para a salvação de nossos antepassados e para o crescimento espiritual de nossa família.
Meu compromisso é servir cada vez mais à Obra Divina, levando a Luz da Salvação a muitas pessoas e a seus antepassados por meio do Johrei e dos Ensinamentos de Meishu-Sama.
Muito obrigada.
NOV 2021
Experiência de fé do Culto às Almas dos Antepassados
"compreendi a missão que nos cabe na salvação de nossos antepassados."
Sra. Katia de Almeida Laham
Igreja Santana - SP
- Por: Secretaria de Experiência de Fé - IMMB
- Editoria: Culto Mensal