Seguindo o exemplo da natureza, em que tudo se desenvolve a partir de uma pequena forma ou de um pequeno modelo, Meishu-Sama (1882-1955) iniciou, em 1945, no Japão, com a colaboração de membros de sua época, a construção de protótipos do Paraíso Terrestre, os quais chamou de Solos Sagrados. Estes locais caracterizam-se pela harmonia entre a beleza natural e a criada pelo ser humano.

O objetivo de Meishu-Sama era deixar para a humanidade a base para a construção de um mundo ideal, consubstanciado na Verdade, no Bem e no Belo, e estabeleceu três protótipos, localizados nas cidades de Hakone, Atami e Kyoto, no Japão, objetivando que, a partir deles, outros modelos pudessem ser construídos ao redor do mundo.

O Solo Sagrado de Guarapiranga foi o primeiro a ser construído fora do Japão e foi inaugurado em novembro de 1995.

O Solo Sagrado de Guarapiranga

Inaugurado às margens da represa de Guarapiranga, em São Paulo, capital, em uma área de 327.500 metros quadrados, o local preza pela preservação ambiental e, assim como os modelos criados por Meishu-Sama, ele alia a sua beleza natural à beleza das construções, caminhos e jardins desenvolvidos pelo ser humano.

O templo, com sua torre de 71 metros e anel sustentado por 16 pilares de 18 metros de altura, chama a atenção dos visitantes por sua simplicidade, e ao mesmo tempo, por sua grandeza.

No Solo Sagrado, a sua paz a nós proporcionada torna possível ouvir os sons da natureza, dos pássaros e demais animais silvestres que tem o local como sua morada. Lá é possível sentir a pulsação da vida e se conectar com o nosso eu divino, enquanto se passeia por belos caminhos floridos e pelos cursos e quedas d'água.

Mensalmente, milhares de voluntários, a maioria, messiânicos, vindos de várias regiões do Brasil dedicam-se por meio de grupos para manterem a limpeza, a harmonia e a beleza do local, impregnando-o de amor e gratidão sincera. Todas as despesas de manutenção são provenientes dos donativos dos messiânicos, proporcionando assim, às demais pessoas, que também possam se sentir tocadas pela grandeza do lugar, inspirando-se em dar continuidade à sua proposta de paraíso em seus lares e demais ambientes onde se encontrem.