Escritos Divinos

Ensinamento do dia

A FELICIDADE DOS MEMBROS DA NOSSA IGREJA (Terceira parte)

(...) Ultimamente, é comum a propagação de várias doenças contagiosas. Quando advém uma diarreia intensa, as pessoas já começam a se afligir, presumindo que isso seja o início de uma disenteria.

Nos casos em que notam estar com febre, mesmo sem estarem gripadas, logo ficam temerosas e pensam: "Será que não estou com tifo?"

Principalmente, quando percebe que o filho se encontra desanimado, sonolento e bocejando, a mãe já acha que ele está com disenteria infantil ou meningite japonesa.

Se a criança começa a tossir de forma mais intensa e prolongada, a mãe pensa que está com coqueluche; se a garganta passa a emitir sons semelhantes a um silvo, acredita que já contraiu difteria.

Caso o filho passe a andar de maneira estranha, pensa que ele está com paralisia infantil ou osteomielite na medula espinhal.

Se permanece um tanto distraído e desatento, entende que a capacidade intelectual está diminuindo; se não engorda, logo suspeita que está com baixa resistência a certas doenças. Se reclama que a visão está embaçada, acredita que contraiu tracoma.

Há crianças que sofrem igualmente de hérnia, têm preferências alimentares e temperamento explosivo. Se continuarmos a enumerar, não haverá fim.

Além do fluxo menstrual irregular, frequentemente as mulheres têm sofrido de cólicas menstruais, corrimento, anteversoflexão uterina e transtornos psíquicos.

Na gravidez, a maioria sofre, por exemplo, de enjoo, nefropatia gravídica, gravidez ectópica, parto prematuro e também mau posicionamento do feto.

A título de exemplo, as pessoas em geral sentem enjoo em navio e em veículos. Elas têm insônia, zumbido nos ouvidos, congestão nasal; miopia; astigmatismo; constipação intestinal e má digestão. Isso é, de fato, um desconforto, pois existem doenças que sequer conseguimos denominar.

Dessa maneira, não há quem, em maior ou menor grau, não sofra de alguma doença. Não é exagero dizer que, neste mundo, ninguém é perfeitamente sadio.

Então, deveríamos refletir profundamente se esta é a normal e verdadeira condição do ser humano. É impensável que, originariamente, Deus Onipotente e Criador do Universo tenha criado seres vivos tão imperfeitos quanto estes.

No entanto, imagino que há um grande equívoco em relação ao fato de os seres humanos terem se tornado tão frágeis como se observa na atualidade. (...)

Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 6

Publicado em 24 de dezembro de 1952

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