Tanto a criação do Paraíso como a criação do Inferno dependem unicamente do sentimento do ser humano. (Segunda e última parte)
(...) A experiência apresentada não se limita a mim. Ao observar inúmeras pessoas, constato que, apesar do seu grande empenho, as coisas não se realizam de acordo com o desejo delas. Às vezes, fracassam, levam prejuízos e, apesar de realizarem grandes esforços, não são bem vistas. E, no final, não obtendo a confiança dos outros, desanimam.
Ao analisar o motivo, infalivelmente encontramos equívocos cometidos em algum ponto. Entre estes, as mentiras ditas com toda a naturalidade vêm a ser as piores. Tais pessoas devem, antes de mais nada, rever cuidadosamente o próprio sentimento. Procedendo dessa forma, com certeza, elas descobrirão a causa do problema existente no fundo de seus corações.
Creio que compreenderão que o motivo de não terem conseguido obter os resultados desejados, não obstante o esforço, se deve aos seus pecados. Principalmente, as pessoas de fé, que foram escolhidas por Deus, têm o compromisso de serem pessoas exemplares e, por essa razão, devem evitar práticas que se encontram fora do caminho.
Do mesmo modo, devem manter a consciência tranquila, não tendo motivos de se envergonhar perante Deus e o mundo. São essas as pessoas amadas por Deus. Em consequência disso, as graças divinas serão abundantes e, como o espírito delas está sempre calmo e alegre, tais pessoas conseguem usufruir de uma vida tranquila, evitam criar inimigos e granjear rancor de terceiros e, sendo respeitadas por grande número de indivíduos, tornam-se felizes.
Por Meishu-Sama - O pão nosso de cada dia, vol. 1 - Poema 105
Publicado em 1º de fevereiro de 1964