Quando residia em Tamagawa, Tóquio, Meishu-Sama frequentemente ia ao Cine Hibiya e, por diversas vezes, eu também o acompanhei. Encontrávamo-nos na Estação Shibuya e tomávamos o trem.

Meishu-Sama avançava muito rapidamente e, ao comentar isso, ele respondeu: "É que quando eu ando, o caminho se abre."

Certa vez, assim que entramos no cinema, perdi Meishu-Sama de vista. Observando, notei que ele estava acomodado na sétima fila. Ele falou animado: "Meu lugar está livre!"

Ao tomar o trem, Meishu-Sama entrava e se acomodava rapidamente. Quando havia ao seu lado um espaço de mais ou menos 10 centímetros, dizia: "Sente-se aqui." Se eu respondia: "É impossível", ele pedia ao vizinho para se afastar um pouco e me fazia sentar.

Mesmo sentado ao meu lado, em uma posição incômoda, Meishu-Sama ministrava Johrei na altura dos meus quadris e chegou uma vez a comentar: "Seus quadris estão purificando bastante." Isso mostra toda a sua gentileza.

Por eu ser muito desinibida, enquanto recebia Johrei na volta [do cinema], dizia apenas "obrigada" e descia rapidamente do trem.

Reminiscências sobre Meishu-Sama, vol. 2 - relato 322

Por uma ministra