Escritos Divinos

Ensinamento do dia

NÃO JULGUE O PRÓXIMO

Uma vez que existem, até mesmo entre os membros da Igreja, aqueles que, inconscientemente, incorrem no erro de julgar o próximo, vou escrever sobre esse tema, pois embora já o tenha feito, vez ou outra, fico sabendo que tal fato continua ocorrendo. Portanto, gostaria de expor o assunto novamente.

Há pessoas que costumam criticar, dizendo que certa pessoa é boa ou má. O pior comentário é: "Tome cuidado com fulano, pois ele está sob a influência de divindades do mal." Gravíssima falta! Quem aponta a outra pessoa como tal é que, na realidade, se acha sob sua influência. Isto porque o ser humano não tem condições de conhecer o bem e o mal, o correto e o incorreto do seu próximo, pois isso compete a Deus.

Quem se arroga o poder de julgamento, está tentando ocupar a posição de Deus na condição de ser humano. Por esse motivo, trata-se de uma absurda demonstração de presunção.

Nesse sentido, são essas pessoas que certamente estão sob influência das divindades do mal e, por isso, deve-se ter muita cautela. Obviamente, elas não acreditam realmente em Deus e, por essa razão, com ares de seriedade, tecem críticas como: "A fé de fulano está errada"; "A administração de determinada Igreja precisa melhorar", entre outras.

Ora, se de fato existirem pessoas más entre os fiéis, Deus as julgará com rigor; portanto, convém deixá-las aos Seus cuidados. Toda e qualquer preocupação humana é perfeitamente dispensável. Quem não crê nisso é porque acredita mais na força humana do que em Deus e, por conseguinte, não passa de um grande vaidoso.

Na Igreja Messiânica, é o Supremo Deus que a tudo lidera, sendo assim, àquele que estiver errado, Deus concede primeiramente um aviso para que possa perceber o erro. Quando isso não ocorre, há vários casos em que Deus lhes tira até a vida. Nossos fiéis mais antigos conhecem bem exemplos desse tipo. Portanto, além de seguirem obedientemente o preceito "Não julgue o próximo", devem julgar constantemente a si mesmos. Quem age assim, realmente compreende a Deus.

Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 4

Publicado em 21 de maio de 1952

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