Escritos Divinos

Ensinamento do dia

JOHREI E FELICIDADE (Primeira parte)

Embora possa parecer que o Johrei da nossa religião tem por objetivo a cura das doenças, na verdade, não é só isso. Ele tem um significado muito maior, sobre o qual vou escrever.

Em poucas palavras, poderíamos dizer que ele é um método de criar felicidade. Isso porque, simplesmente falando, a doença, na verdade, é purificação.

Nem preciso dizer que a purificação é o processo de eliminação das nuvens do espírito. E não é só isso: trata-se de um processo que leva à erradicação de todos os sofrimentos do ser humano.

Costumo ensinar que a doença, a pobreza e o conflito são formas de purificações. No entanto, dentre os processos purificadores, a doença é a mais importante, porque ela tem relação com a nossa vida. E quando conseguirmos resolver o problema da doença, a pobreza e o conflito serão naturalmente solucionados.

Posto que isso é fundamental para se alcançar a felicidade, está muito claro que a causa da infelicidade são as nuvens do espírito.

O meio mais simples e infalível de solucionar os problemas é justamente o Johrei, método de eliminar as nuvens do espírito. Por esse motivo, conforme disse no início, o Johrei não visa somente à cura da doença. Vou tecer explicações mais detalhadas a respeito.

Em concordância com o que já escrevi em outras oportunidades, o corpo material do ser humano respira no Mundo Material, e o espírito vive no Mundo Espiritual. Sendo assim, a situação do Mundo Espiritual influi diretamente no espírito e se reflete no corpo físico, de modo que o destino do ser humano se origina no Mundo Espiritual.

De forma idêntica ao Mundo Material, o Mundo Espiritual está constituído de numerosas camadas: superiores, intermediárias e inferiores. Grosso modo, o Mundo Espiritual é formado por três planos.

Cada plano possui sessenta camadas, que se subdividem em três, cada qual com vinte camadas. Ao todo, são cento e oitenta camadas, mais uma - acima de todas - ocupada por Deus. Temos, pois, cento e oitenta e uma camadas. Qualquer divindade, por mais elevada que seja, acha-se em uma das cento e oitenta camadas. [...]

Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 1

 Publicado em 25 de março de 1952

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