Escritos Divinos

Ensinamento do dia

O SER HUMANO É UM POÇO DE SAÚDE (Segunda e última parte)

[...] Por que é tão desagradável ingerir medicamentos? A resposta é a seguinte: Deus está mostrando que não se devem ingeri-los, porque são tóxicos.

O ópio utilizado para anestesiar e aliviar dores é extraído da papoula. Originariamente, Deus criou essa flor para alegrar os olhos do ser humano e jamais com o objetivo de que fosse introduzida em seu corpo.

Um dos medicamentos que ultimamente está em evidência é a penicilina. Dizem que sua matéria-prima é um líquen, que também não foi criado para ingestão humana. Sua finalidade é proporcionar beleza às pedras e ao solo.

Seguindo essa lógica, todos os alimentos foram criados para agradar ao paladar do homem; dessa forma, ingeri-los está de acordo com a natureza.

Costuma-se dizer que determinados alimentos são mais nutritivos e que outros não o são, mas isso também, evidentemente, é um erro. Apesar de existir alguma diferença devido ao solo e ao clima da região, os alimentos ali produzidos são adequados às pessoas aí nascidas. Por essa razão, os orientais alimentam-se de arroz, e os ocidentais, de trigo.

Da mesma forma, como o Japão é um país insular, significa que sua população deve comer peixe em abundância, não havendo nenhuma inconveniência que as pessoas do continente comam carne.

Pelo mesmo raciocínio, a alimentação vegetariana dos agricultores está de acordo com a natureza. Isso porque essa é a alimentação adequada para suportar o trabalho físico contínuo.

Desconhecendo esse princípio, a nutrição, atualmente, tem recomendado que os agricultores comam carne e peixe; entretanto, se eles assim o fizerem, sua capacidade de trabalho diminuirá.

Já os pescadores, devido às refeições à base de peixe, não suportam o trabalho contínuo e, por essa razão, trabalham de maneira intermitente. Já que essa alimentação aguça os sentidos, é apropriada para a atividade da pesca, donde se conclui que a natureza é realmente perfeita.

Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 3

Publicado em 20 de abril de 1950

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