Neste mundo, não há outra maneira de se viver a não ser seguindo o caminho da Verdade que existe no Universo
(...) Doho significa o caminho e a lei. O caminho é estar de acordo com o Dori (Caminho Perfeito) e, por afastar-se dele, surgem os conflitos entre as pessoas, a desarmonia no lar e o distúrbio da ordem social.
A lei à que me refiro não é somente a criada pelo ser humano, mas também a Lei Divina, que é invisível, mas não deve ser violada de forma alguma.
Devemos saber que todos os tipos de infortúnios enfrentados pelas pessoas são punições oriundas do fato de o ser humano ter violado as Leis Divinas. Na realidade, essas punições são muito mais temíveis que as leis humanas e ninguém jamais poderá escapar delas.
Evidentemente existe também a pena de morte: as mortes provocadas pelas calamidades, pelas doenças, todas elas, são penas imputadas devido às infrações das Leis Divinas.
Existem leis relacionadas a tudo. Ou seja, a lei é o parâmetro, a ordem para todas as coisas. Falando de forma mais compreensível, o que o ser humano deve fazer ou pensar já está claramente determinado.
Por exemplo, os políticos devem cumprir seus papéis, e o mesmo se verifica com educadores, religiosos, funcionários públicos, comerciantes, médicos, homens, mulheres. Ou seja, invariavelmente existe, para quem quer que seja, uma lei que rege o que deve e o que não deve ser feito.
Ao obedecermos, tudo correrá satisfatoriamente, e a prosperidade será uma realidade. Há um dito antigo que diz que não devemos violar ou transgredir as leis, o que se refere ao que digo. (...)
Por Meishu-Sama - O pão nosso de cada dia, vol. 2 - poema 123
Publicado em 2 de maio de 1951