Desde as eras mais longínquas, o tempo de vida do ser humano tem sido deixado à mercê do destino, e nem é preciso dizer que o avanço da civilização e o desenvolvimento da medicina não foram capazes de fazer nada por essa questão.

Se, conforme descrevi, o prolongamento da vida humana - desejo máximo da humanidade - tivesse sido possível, qual não seria o contentamento das pessoas que compreendessem e acreditassem na realidade [dos milagres]? Provavelmente, não haveria palavras para expressar tal alegria.

Contudo, é compreensível que, mesmo que soubessem desses fatos por intermédio de terceiros ou de publicações de nossa religião, as pessoas não os aceitariam de imediato.

Talvez seja até natural que alguns achem isso uma mera superstição, e outros, uma grande enganação. No entanto, a não ser um louco, quem não deseja ser feliz? Mesmo que todas as condições para ser feliz tenham sido preenchidas, de nada adiantará se não tiver saúde.

Jesus Cristo disse: "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida? Ou que dará o homem em troca da sua vida?" Sábias palavras. Realmente, não há nada mais precioso que a saúde. Toda a felicidade da vida humana, pode-se dizer, resume-se na palavra "saúde".

Nossas publicações estão repletas de casos verídicos de salvação. E é claro que não se trata apenas de doença.

Em minha escrivaninha, formam-se pilhas de relatos cheios de gratidão e de profunda emoção feitos por pessoas salvas de desastres e de situações de grande perigo, por aquelas que se livraram da pobreza e por indivíduos infelizes que se tornaram felizes.

Por Meishu-Sama - O Pão Nosso de Cada Dia, vol. 1 - Poema 15

Publicado em 20 de novembro de 1950