O PLANETA TERRA RESPIRA (Segunda e última parte)
Por: Meishu-Sama
[...] O ar que a Terra expira é a energia espiritual da terra, cuja denominação científica é nitrogênio; graças a ele, a vegetação se desenvolve. O nitrogênio se eleva até entrar em contato com o ar e aí se acumula, retornando ao solo em forma de chuva. Este é o fertilizante natural, à base de nitrogênio. Por essa razão, é errado retirar o nitrogênio do ar e utilizá-lo como adubo.
É verdade que, com a aplicação de fertilizante à base de nitrogênio, se consegue um aumento momentâneo de produção, mas o uso prolongado acaba “viciando” e enfraquecendo o solo. Com o excesso de nitrogênio, a própria força de atividade do solo diminui.
Como é do conhecimento geral, o fertilizante à base de nitrogênio foi desenvolvido na Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial. Em tempos de guerra, por causa da necessidade momentânea de aumentar a produção de alimentos, ele atinge o objetivo; com o fim do conflito e o consequente retorno à normalidade, sua utilização deveria ser suspensa.
As manchas solares, que, desde os tempos antigos, têm sido assunto para muitos debates, representam a respiração do Sol. Dizem que as manchas solares aumentam de intensidade de onze em onze anos, e isso se dá porque a expiração chegou ao auge.
Com relação à luminosidade da Lua, considera-se que ela é o reflexo da luz do Sol. Devemos saber que, da mesma forma, a combustão do Sol depende do elemento água, proveniente da Lua. As fases lunares têm ciclos de vinte e oito dias, que representam a respiração da Lua.
Por Meishu-Sama – Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 5
Publicado em 5 de setembro de 1948