Escritos Divinos

Ensinamento do dia

PRINCÍPIO DA AGRICULTURA NATURAL (Segunda parte)

Por: Meishu-Sama

[...] A seguir, vou explicar no que consiste este método agrícola.

A origem do problema é a falta de compreensão sobre a verdadeira natureza do solo. Até agora, a agricultura tem negligenciado o solo, que é o principal, dando maior importância ao adubo, que é secundário.

Pensem bem. Sem a terra, o que podem as plantas fazer, sejam elas quais forem? Um bom exemplo é o do soldado americano que, no pós-guerra, praticou a hidroponia no Japão, despertando grande interesse. Creio que ainda devem estar lembrados disso. No início, os resultados foram excelentes, mas ultimamente, pelo que tenho ouvido falar, ele acabou abandonando o método.

De maneira semelhante, os agricultores fizeram pouco caso do solo, chegando a acreditar que os adubos eram o alimento das plantas. Com essa atitude, cometeram um terrível engano. O resultado é que o solo se tornou ácido, perdendo sua força original. Isso está muito bem comprovado pela grande diminuição da safra no ano passado.

Não percebendo seu erro, os agricultores gastam inutilmente elevadas somas em adubos, despendendo árduo esforço. É uma grande tolice, pois estão produzindo a própria causa dos danos.

Empregarei o bisturi da ciência espiritualista para explicar a essência do solo. Antes, porém, é preciso conhecer seu significado original.

Deus, Criador do Universo, assim que fez o ser humano, criou o solo, a fim de que este produzisse alimento suficiente para nutri-lo. Basta semear a terra que a semente germinará, e o caule, as folhas, as flores e os frutos se desenvolverão, proporcionando fartas colheitas no outono. Assim, o solo que produz o arroz é um excelente especialista, ao qual deveríamos dar preferência.

Obviamente, já que se trata da força da Natureza, a pesquisa sobre essa força deveria ser o foco da ciência. Entretanto, esta se enganou: dependeu mais do poder humano do que da força da Natureza. [...]

Por Meishu-Sama – Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 5

Publicado em 27 de janeiro de 1954

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