Escritos Divinos

Ensinamento do dia

O ESPÍRITO PRECEDE A MATÉRIA (Segunda parte)

Por: Meishu-Sama

[...] Todas as pessoas fazem tanto o bem como o mal durante a vida. Se a prática do mal for maior que a do bem, o saldo entre elas constituirá o pecado, que se reflete na alma e se transforma em nuvem espiritual. Por esse motivo, na sequência, formam-se nuvens na consciência e, depois, no espírito.

Então, com o surgimento da ação purificadora, ocorre a eliminação dessas nuvens. Durante o processo, o volume delas se comprime; com isso, elas se tornam mais densas, concentrando-se em alguma parte do corpo. O interessante é que, dependendo do pecado, o local da concentração é diferente.

Por exemplo: os pecados associados aos olhos, nos olhos; os pecados referentes à cabeça, na cabeça; os pecados relacionados ao tórax, no tórax, e assim por diante, tudo de forma correspondente.

Passemos, agora, ao segundo tipo de nuvens, isto é, as que se projetam do corpo para o espírito. Neste caso, primeiramente o sangue se turva e, como consequência, surgem nuvens no espírito.

Originariamente, o sangue do corpo humano é a materialização do espírito; ao contrário, o espírito é a espiritualização do sangue.

Em outras palavras, espírito e matéria estão integrados. Assim, quando as nuvens se condensam e se refletem no corpo, transformam-se em sangue turvo e, ao ficarem ainda mais densas, transformam-se em nódulos. Estes, depois de dissolvidos e liquefeitos, são eliminados por diversos pontos do corpo.

A dor e o sofrimento decorrentes desse processo constituem aquilo  a que se dá o nome de doença. Dessa maneira, o que se projeta a partir do corpo físico é o sangue turvo.

Então, por que surge o sangue turvo? A causa é bastante surpreendente: são os medicamentos, que, paradoxalmente, ocupam a posição de maior destaque nos tratamentos médicos.

Como todo medicamento é veneno, quanto mais for utilizado, mais o sangue se turva, e a realidade é a maior prova do que estamos dizendo. Portanto, estando a pessoa sob tratamento médico, não é de se estranhar que a doença se prolongue ou piore, ou que até surjam outras doenças.

Por Meishu-Sama – Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 1

Publicado em 15 de agosto de 1951

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