O PARAÍSO É O MUNDO DA ARTE (Primeira parte)
Por: Meishu-Sama
Tenho dito sempre que o Paraíso é o Mundo da Arte, mas se nos limitarmos a essa afirmação, o conceito ficará por demais abstrato. Naturalmente, o aperfeiçoamento das artes plásticas, da literatura, das artes cênicas e das demais artes resultaria no mundo mencionado, o que seria amplamente satisfatório.
Na realidade, é preciso que todas as artes estejam presentes, ou melhor, que tudo se transforme em arte; caso contrário, não podemos dizer que seja o verdadeiro Paraíso.
A cura das doenças pelo Johrei proposto por mim, na realidade, é uma magnífica arte da vida. Isso porque, em sua essência, a arte deve satisfazer às três condições: Verdade, Bem e Belo.
Antes de mais nada, no enfermo não há, fundamentalmente, Verdade, dado que esta consiste no fato de que o ser humano deve ser saudável. Quando ele perde a saúde, significa que não se encontra mais em seu estado natural.
Tomemos, por exemplo, uma jarra: se ela sofrer alguma avaria, perderá sua utilidade, pois a água poderá vazar, não permanecerá mais em pé ou mesmo se quebrará no momento do uso. Assim sendo, como objeto, nela não há mais Verdade.
Para que possamos utilizar a jarra novamente, precisamos consertá-la. O mesmo se dá com o ser humano. Se uma pessoa, por motivo de doença, não puder mais desempenhar suas atividades, acabará se sentindo inútil; por essa razão, é necessário “restaurá-la”. Eis por que existe o Johrei da nossa religião. [...]
Por Meishu-Sama – Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 5
Publicado em 4 de outubro de 1950