A RESPEITO DO PARAÍSO TERRESTRE (Primeira parte)
Por: Meishu-Sama
As coisas boas são tão poucas quanto as estrelas ao amanhecer. Então, surge a dúvida: por que a sociedade chegou a esse ponto?
Realmente, pode ser que existam muitas causas. Em suma, diríamos que essa situação é decorrente do declínio do nível do ser humano e de sua decadência moral. Assim, ultimamente, os intelectuais e os educadores começaram a interessar-se por essa questão.
Outra causa que pode ser apontada é que, após a Segunda Guerra Mundial, o pensamento liberal passou dos limites. Os intelectuais e os educadores estão considerando que, de imediato, não há alternativas a não ser a retomada da educação, da moral e da ética.
O que é interessante observar é que, no Japão, nunca se recorre à religião para corrigir tais situações. Também não seria para menos, pois as religiões antigas são fracas demais, e as novas, em sua maioria, são supersticiosas e impostoras. É por isso que ainda não se conseguiu encontrar um caminho que levasse à solução fundamental do problema.
Objetivando contribuir de forma diferente para a solução dessa situação difícil, estou colocando em ação um plano detalhado.
Trata-se, primeiramente, das diversões em geral. Naturalmente, em qualquer época, o povo necessita de entretenimento. Na sociedade atual, entretanto, a maioria delas é por demais vulgar. De fato, teatro, cinema, esporte, jogo de tabuleiro chinês (go), xadrez japonês, mah-jong, pachinko são diversões aceitáveis, mas acho que se fazem necessárias recreações de nível ainda mais elevado.
É com esse objetivo que nossa Igreja está construindo os Protótipos do Paraíso Terrestre nas cidades de Hakone e Atami. Conforme escrevi várias vezes, nesses locais será construído o Paraíso ideal, onde se acham perfeitamente harmonizadas a beleza natural e a beleza criada pelo ser humano. É um grandioso projeto que não creio que já tenha sido feito por alguém em todo o mundo.
Não é um autoelogio, mas as pessoas, ao visitá-los, ficam encantadas com a atmosfera tão diferente do mundo trivial e infernal ao qual estão acostumadas e, evidentemente, esquecendo-se de tudo, até sentem estar sobre as nuvens. Prova disso são os elogios feitos até mesmo antes de termos chegado à metade da obra. [...]
Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 5