ULTRARRELIGIÃO (Segunda e última parte)
[...] Se pensarmos assim, não é exagero dizer que os grandes feitos dos fundadores de religiões e seus seguidores merecem nossa mais alta consideração.
Embora as religiões até hoje existentes tenham conseguido fazer com que se evitasse a destruição do mundo, permanece a dúvida: será que continuarão úteis para os mundos atual e vindouro?
Uma vez que as religiões tradicionais não têm sequer força para salvar o mundo de hoje, fica claro que será impossível conter os sofrimentos infernais e muito menos elevá-lo ao estado paradisíaco.
De fato, apenas alguns grupos sociais usufruem dos benefícios da magnífica cultura moderna. Podemos apontar como a causa disso a demasiada falta de espírito de harmonia e o incontrolável desejo de conflito.
Uma observação sobre o mundo contemporâneo faz com que as pessoas sensatas sintam a necessidade do aparecimento de uma grande luz que dissipe as trevas, isto é, da força salvadora de uma ultrarreligião.
Nesse sentido, conscientes de que fomos incumbidos da responsabilidade de atuarmos como uma ultrarreligião, estamos apresentando resultados surpreendentes.
Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 1
Publicado em 30 de janeiro de 1950