ANÁLISE DAS TOXINAS (Quarta e última parte)
[...] Com relação a estes maravilhosos resultados de cura de doença, o fato ainda mais surpreendente é que a maioria que nos procura são doentes em estado grave, a um passo da morte, que já se submeteram a diversos tratamentos médicos, populares, religiosos etc., sem alcançar a cura.
Os resultados obtidos são tão maravilhosos que talvez seja difícil acreditar. A propósito, no caso dos sete por cento de pessoas que tiveram resultados insatisfatórios, a causa, sem exceção, foi a grande quantidade de toxinas medicamentosas ingeridas.
Em suma, o Johrei é um método de eliminação dessas toxinas, e isso torna-se evidente ao observarem que, quanto maior for a redução da quantidade destas, maior é a tendência de melhora.
Logo, transformar o Japão em um país livre da tuberculose não é tão difícil. Pode-se alcançar perfeitamente esse objetivo, suprimindo os medicamentos e incentivando as pessoas a contrair resfriado.
Uma vez que Deus criou o ser humano como o personagem principal do planeta Terra, providenciou a produção de alimentos suficientes para sua subsistência, atribuindo sabor a cada um deles e paladar ao ser humano.
Comer com prazer aquilo que se tem vontade de comer é o suficiente para se manter a saúde, sem precisar preocupar-se, por exemplo, com os nutrientes.
A mesma lógica se aplica à questão da procriação que, apesar de não ser o objetivo do desejo sexual, acaba ocorrendo como consequência natural dele. Sendo assim, o ser humano não deve ingerir substâncias estranhas que não sejam alimento, isto é, deve excluir tudo o que é insípido ou amargo, pois isso indica o que não deve ser ingerido.
Por desconhecimento desse princípio, costuma-se dizer, desde a antiguidade, que "o bom remédio é sempre amargo", o que constitui um flagrante equívoco.
Uma vez que a função digestiva não está capacitada a processar tudo que não é alimento, e o medicamento é uma substância estranha, tal função não consegue processá-lo, ficando, portanto, retido no corpo. Isso constitui a causa das doenças.
Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 3
Publicado em 1º de dezembro de 1952