ANÁLISE DAS TOXINAS (Terceira parte)
[...] Já que o que vimos sobre o Mundo Espiritual é uma verdade absoluta, a única alternativa ao ser humano é crer e obedecer. Portanto, uma vez que as doenças e outros infortúnios são decorrentes da ação purificadora das nuvens espirituais, se o ser humano deseja ser feliz, ele deve deixar de fazer o mal, praticar o bem e esforçar-se para não nublar seu espírito.
Passarei, agora, a falar sobre o aspecto material.
O sangue turvo, que é a causa das doenças, obviamente, tem origem nas toxinas medicamentosas. Todos os medicamentos são substâncias tóxicas; porém, durante muito tempo, eles vieram sendo erroneamente interpretados como um recurso benéfico, pelo desconhecimento do fundamento de que a doença é uma ação purificadora.
Baseado na minha experiência, desejo apresentar o princípio sobre a toxina medicamentosa. Há casos em que ocorre a reincidência da doença depois de algum tempo, mesmo em pessoas que já se tinham restabelecido por meio do Johrei. Chamo isso de repurificação.
O motivo é que, no início, com o recebimento do Johrei ocorre a eliminação somente das toxinas já em processo de dissolução e, com isso, o doente melhora por um tempo. Entretanto, logo que ele retoma suas atividades, já com vigor razoável, surge uma ação purificadora mais intensa.
Resumindo, com a purificação, a pessoa ganha saúde e, com esta, surge a purificação. Pela repetição desse processo é que, gradativamente, se restabelece a saúde.
Assim sendo, no caso da repurificação, por ser o processo relativamente mais intenso, ocorrem febre alta e tosse intensa para eliminar catarro antigo e solidificado, sendo isso perceptível pela densidade deste e pelo odor de medicamentos.
Obviamente, há ainda perda de apetite, enfraquecimento do corpo etc., podendo, às vezes, a pessoa partir para o outro mundo. De acordo com as estatísticas, até hoje, essa proporção é de sete por cento; portanto, noventa e três por cento das pessoas tornaram-se totalmente saudáveis e ativas com o Johrei. [...]
Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 3
Publicado em 1º de dezembro de 1952