ANÁLISE DAS TOXINAS (Primeira parte)
A seguir, vou explicar o que é a toxina. Em outras palavras, a toxina é sangue turvo; são nuvens espirituais. Conforme já escrevi outras vezes, as nuvens espirituais surgem devido aos pecados e impurezas que, evidentemente, se originam no mal.
Todos sabem que essa visão de pecados e impurezas é quase que um monopólio das religiões desde a antiguidade. Entretanto, é lamentável que elas, até agora, tenham ensinado de forma simplista, afirmando que não se deve fazer isto ou aquilo porque é pecado.
Para as pessoas do passado talvez isso bastasse, mas hoje já não convence mais, pois a maioria é muito intelectualizada e raciocina em termos científicos. Devem-se, portanto, apresentar argumentos sólidos, com base em teoria sistematizada e evidências verificáveis.
O mundo em que vivemos é constituído pelos Mundos Espiritual e Material. Da mesma maneira, o ser humano é formado de espírito e corpo físico, e ambos, em uma relação íntima e inseparável, têm por princípio a identidade espírito-matéria.
Sendo assim, quando as nuvens espirituais se refletem no corpo físico, o sangue se turva; e quando este se projeta no espírito, transforma-se em nuvens espirituais. Por ser este o ponto mais importante, gostaria que realizassem a leitura, levando-o em consideração.
Explicando do ponto de vista espiritual, no momento em que uma pessoa pratica más ações, esse pecado transforma-se em nuvens espirituais e quando seu acúmulo atinge determinado nível, sobrevém a ação purificadora na forma de doenças, calamidades ou penalidades legais. A parte que escapou da lei humana é punida espiritualmente pela Lei de Deus.
Mesmo que a pessoa consiga fugir habilmente dessas penalidades, por ser a Lei de Deus absoluta, as nuvens se refletirão no corpo físico, tornando-se um grande sofrimento.
Evidentemente, as doenças sobrevindas nessas ocasiões são malignas e, em muitos casos, chegam até a comprometer a vida. Quanto mais cedo o mal for punido, mais leve será o castigo, podendo-se compará-lo a dívidas, que, quanto mais se demora a saldá-las, mais crescem devido ao acúmulo de juros. [...]
Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 3
Publicado em 1º de dezembro de 1952