A VERDADE SOBRE A SAÚDE (Segunda e última parte)
[...] Portanto, explicarei a seguir o que é ser contrário à natureza.
Quando nasce, o ser humano alimenta-se de leite materno ou de leite animal, pois ainda não tem dentes, e seu aparelho digestório, recém-formado, é muito frágil.
Gradualmente, porém, nascem-lhe os dentes e, à medida que suas funções orgânicas se desenvolvem, ele começa a ingerir alimentação adequada. Existe uma grande variedade de alimentos, cada um com sabor característico.
O corpo humano, por sua vez, está dotado de paladar para que a pessoa possa comer com prazer. Além disso, o ar, o fogo e a água existem em proporções necessárias à sua saúde, de modo que tudo foi criado de maneira realmente perfeita.
Quanto ao corpo humano, vejamos: do cérebro se originam a razão, a memória e a emoção; os objetos são criados com as mãos; a locomoção é feita livremente por meio das pernas, e o corpo está provido de partes necessárias, como cabelos, pele, unhas, olhos, nariz, boca, ouvidos etc. Acrescente-se a isso que o corpo todo está coberto de pele, a qual ressalta a beleza humana.
Uma rápida observação já evidencia tal realidade. Numa análise mais profunda, conclui-se que o corpo humano é uma maravilhosa obra da Criação, difícil de ser expresso por meio de palavras.
Quando observamos uma única flor ou folha, os rios e as montanhas com sua beleza, inclusive os pássaros, os insetos, os peixes e outros animais, não podemos deixar de sentir grande admiração pela extraordinária Arte Divina.
O ser humano é, especialmente, a obra-prima do Criador. E, no que se refere à sua reprodução como forma de preservação da espécie, ela é tão perfeita, que ultrapassa o limite das palavras. Assim sendo, o corpo humano é a obra máxima da Criação Divina.
Devemos, pois, pensar bem sobre quais erros contrários à natureza estamos cometendo para a ocorrência das anormalidades chamadas doenças, que impedem a atividade humana. Eis um ponto que merece profunda reflexão por parte da humanidade.
Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 3
Publicado em 20 de abril de 1950