Escritos Divinos

Ensinamento do dia

A VITÓRIA DO CULTIVO NATURAL: A EXTRAORDINÁRIA FORÇA DO SOLO (Quarta parte)

Descreverei a sequência dos fatos que ocorrem com a mudança para a Agricultura Natural.

No caso do arroz, ao se transplantarem as mudas para o arrozal, durante algum tempo a coloração das folhas não é satisfatória, os talos permanecem finos e, no geral, o pé de arroz apresenta-se visivelmente bem inferior ao dos demais arrozais convencionais.

Isso dá ensejo à zombaria por parte dos agricultores vizinhos, o que leva o produtor iniciante da nossa agricultura a vacilar, questionando se está no caminho certo. Cheio de preocupação e aflição, ele começa a orar a Deus.

Passados dois ou três meses, os pés de arroz começam a se tornar mais viçosos e, na época do florescimento, pode ser observada uma ampla recuperação, o que traz um grande alívio para o agricultor.

Finalmente, às vésperas da colheita, seu desenvolvimento já se apresenta normal ou até maior, o que tranquiliza os agricultores.

Ao se proceder à colheita, ocorre o inesperado: o volume da produção do arroz, por exemplo, ultrapassa as previsões. Ademais, o produto é de boa qualidade, possui brilho e consistência, e seu sabor é inigualável.

Geralmente, ele se enquadra na classificação tipo 1 ou 2 e, na pior das vezes, no tipo 3. Seu peso é também maior em uma proporção de 5 a 10% acima do peso do arroz cultivado com adubos, e o mais interessante é que, devido à sua consistência, o rendimento não se reduz com o cozimento; ao contrário, aumenta em 20% ou 30%.

Assim, mesmo que a ingestão de arroz seja 30% a menos, a pessoa se sente plenamente satisfeita. Logo, até do ponto de vista econômico, é vantajoso.

Desse modo, se todos os japoneses comessem o arroz da Agricultura Natural, o resultado seria equivalente ao que se obteria com um incremento de produção de 30%.

Mesmo mantendo a quantidade de produção atual, a importação de arroz se tornaria desnecessária, o que seria maravilhoso para a economia nacional.

Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 5

Publicado em 22 de novembro de 1950

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