Escritos Divinos

Ensinamento do dia

DINHEIRO MAL GANHO, DINHEIRO MAL GASTO (Segunda e última parte)

Isso não ocorre apenas nos casos de especulação, mas em tudo o que se relacione com dinheiro. Ou seja, quando as riquezas são obtidas de forma ilícita; quando não se gratifica a quem de direito ou propositalmente concede-se um valor menor ou quando não se paga uma dívida etc.

Em tais situações, a pessoa lesada fica com ódio. Dessa forma, como já disse, quem causa prejuízo a alguém não conseguirá impedir que o dinheiro escape.

Outro fato que se precisa saber é que, desde os tempos antigos, muitas construções religiosas ficaram reduzidas a cinzas em consequência de incêndios. Parece incompreensível que templos, santuários, capelas, mosteiros e outras construções realizadas com donativos sejam destruídos pelo fogo dessa forma.

Na realidade, existe um motivo. É que, por ocasião de se angariarem fundos para construí-los, forçou-se a situação. Por exemplo, às vezes, determina-se uma quantia para os membros ou igrejas filiais, que são forçados a colaborar, o que não é natural.

Tratando-se de donativo religioso, o correto é que a quantia seja determinada pela livre vontade da pessoa. Só quando se faz com alegria e satisfação é que a oferta se torna verdadeiro donativo.

Outro fator é que a utilização dessas construções deve estar de acordo com a vontade dos deuses e não pode haver atitudes que sejam errôneas ou que tornem as edificações impuras. Caso contrário, elas receberão o "batismo pelo fogo".

Voltando ao caso da Bolsa de Valores, quando o objetivo da compra de ações não for a especulação, mas sim os juros, ou seja, os dividendos, trata-se de um bom investimento, porque isso não representa "comprar" rancores ou qualquer outro sentimento negativo. Pelo contrário, investimentos são muito necessários ao desenvolvimento da indústria e, por essa razão, sua prática merece ser bastante incentivada.

Por Meishu-Sama - Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 4

Publicado em 25 de junho de 1949

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