O corpo humano foi criado por Deus, e não pelo ser humano. (segunda e última parte)
Os opositores irão dizer que, sendo necessário à sobrevivência humana, o alimento estaria acima do ser humano. Pode-se admitir que há certa lógica nessa visão; entretanto, é fundamentalmente diferente o caso de alguém que morreria, mas teve a vida salva.
Ser curado de uma doença significa livrar-se do risco da morte e isso independe do alimento, pois a pessoa necessariamente será salva por Deus, o Criador. Como disse anteriormente, se o médico tiver curado o doente, o correto seria colocar sua fotografia no altar e reverenciá-lo.
Se o doente tiver sido salvo por medicamentos e injeções, estes deveriam ser cultuados com a maior reverência e cerimônia possíveis. Se foi salvo por uma cirurgia, deveria considerar o bisturi, a pinça, os esterilizantes e outros objetos desta natureza como tesouros de família e transmiti-los de geração a geração. É o que dá vontade de dizer.
Mesmo que as pessoas da atualidade leiam isto, creio que apenas irão rir desdenhosamente. Se aqueles que agem assim estivessem cheios de vigor, eu não diria nada. Vejamos: gripe, disenteria, encefalite, tuberculose, câncer, acidente vascular cerebral, paralisia infantil, tuberculose óssea, doenças do coração, apendicite, amigdalite.
Chega a ser impossível citar todas as doenças, e a realidade é que se vive entre a alegria e o desespero total. Sendo assim, desejo alertar para a existência de um grande erro do qual é preciso que as pessoas se conscientizem.
Por Meishu-Sama - O pão nosso de cada dia, vol. 2 - Poema 150
Publicado em 11 de fevereiro de 1953