Pensando na felicidade de ter sido salvo, não posso deixar de retribuir a graça que me foi concedida, empenhando-me, para tanto, de corpo e alma. (Segunda parte)
Existem, porém, aqueles que começam a pensar de maneira completamente equivocada. Imaginam que a cura através da fé foi algo temporário e começam a duvidar se foram realmente curados ou não. Nessa situação, as pessoas ao redor, como que dizendo: “Não falei que isso não daria certo?”, começam a incentivá-lo a submeter-se ao tratamento médico. No final das contas, concordando, a pessoa acaba indo ao médico. E esse é o fim da linha. De dez pessoas [que optam por isso], as dez percorrem o caminho do agravamento da doença e, no final, acabam partindo para o outro mundo. São fatos que frequentemente presenciamos. E qual é a causa disso? No Mundo Espiritual, os espíritos malignos ficam constantemente à espreita de uma brecha no sentimento humano. Por menor que seja o descuido, instantaneamente encostam-se nessa pessoa e a destroem por completo. Portanto, é preciso ter atenção redobrada nesse ponto. Quando se oferece sincera gratidão, digamos que seja monetária, não importa se é muito ou pouco. Basta que seja o máximo dentro das possibilidades. Deus está ciente de tudo, por isso, Ele perdoa, sendo desnecessário forçar situações.
Além disso, se salvar o maior número possível de pessoas, encaminhando-as à nossa Igreja, será ainda melhor. O que importa é a prática. Dessa forma, se tudo estiver de acordo com a lógica, não haverá razão para que ocorra a repurificação. Mesmo que esta venha a suceder, será de forma branda e jamais chegará a comprometer a vida.
Por Meishu-Sama - O pão nosso de cada dia, vol. 2 - Poema 139
Publicado em 27 de maio de 1953