Escritos Divinos

Ensinamento do dia

Se o ser humano trilhar o caminho correto, despojado de sentimentos egoísticos, receberá grandes e abundantes bênçãos. (Quarta e última parte)

Vemos, portanto, que não há nada mais prejudicial que o mal. Costumo sempre afirmar: "Pessoa má, teu nome é tolice." Se as pessoas compreenderem essa verdade, poderão, a partir de agora, percorrer o caminho da felicidade.

Entretanto, para isso ocorrer, existe uma condição. Mesmo que se diga simplesmente justiça, existem dois tipos: a não verdadeira e a verdadeira.

A primeira compreende a justiça menor, de interesses individuais, e a justiça média, de interesses que priorizam o próprio grupo social e nação. Já a segunda é a justiça ampla, que prioriza a humanidade, e somente essa é verdadeira.

Por exemplo, a fidelidade aos pais e ao imperador, no fundo, possui um princípio egoístico, constituindo a justiça não verdadeira. O Japão foi derrotado na recente guerra, porque se baseou em uma justiça não verdadeira, que visava apenas ao próprio benefício.

Somente a justiça ampla, que objetiva benefícios para o mundo inteiro, é que proporciona a eterna prosperidade. Esta é a verdade. Evidentemente, o mesmo pode ser dito em relação à Religião.

O atual declínio das grandes religiões como o budismo e o cristianismo é porque, embora pareça que atuavam com ampla justiça, incorreram em algumas falhas das quais ambas não tinham compreensão até então.

No entanto - e todos os nossos fiéis sabem disso -, a Igreja Messiânica tem por lema a construção do Paraíso Terrestre, isento de doença, pobreza e conflito, e sua verdadeira intenção é beneficiar a humanidade. Em outras palavras, isso significa que ela é a realizadora da verdadeira e ampla justiça.

Por Meishu-Sama - O pão nosso de cada dia, vol. 2 - poema 109

Publicado em 23 de dezembro de 1953

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