No início do isolamento social, os conflitos entre as crianças foram muito intensos, pois além de todo o cenário complexo da quarentena, estávamos nos adaptando à chegada da recém-nascida.
As crianças disputavam tudo: os brinquedos, a nossa atenção, a irmãzinha, a televisão.
Foram momentos desafiadores. Para tentarmos manter a harmonia no lar, começamos a inseri-las cada vez mais nas atividades domésticas e nas práticas messiânicas, explicando o sentimento de gratidão com o qual devemos realizá-las.
Assistimos aos cultos diários transmitidos pela Izunome.TV, praticamos o Johrei e a leitura dos Escritos Divinos com horários definidos e realizamos mitamamigaki (dedicação de limpeza como polimento da alma) semanalmente. Confeccionamos arranjos florais para purificar a atmosfera espiritual da casa e distribuí-los aos vizinhos.
Além disso, procurava incentivar nossas filhas à prática do servir altruísta. Quando meu esposo estava trabalhando em casa, eu as chamava para prepararmos uma bandeja bonita, com água, café e flores para levarem para o papai durante as reuniões e atendimentos on-line.
Dessa maneira, os conflitos, que eram bastante intensos nas primeiras semanas da quarentena, foram diminuindo e hoje elas brincam e se divertem sem entrarem em atrito. As duas passaram a cooperar mais com a organização da casa e a disputa agora é para servir água para a mamãe e para o papai.
Sou muito grata a Deus e a Meishu-Sama por ter o Johrei e os Escritos Divinos como referência e caminho para a educação espiritualista de nossas filhas e a formação de um lar paradisíaco.
Muito obrigada.