Na semana que antecedeu a atividade, passei por várias purificações e pensei em desistir, mas me mantive firme e fui com o objetivo de alcançar força e discernimento para lidar com as situações do dia a dia.
Buscava, igualmente, elevação espiritual para mim e meus antepassados, principalmente para o meu pai, falecido há vinte e dois anos e por quem ainda guardava mágoa por um acontecimento do passado, o que me entristecia muito.
Cheguei ao Solo Sagrado totalmente sem voz. Limitei-me a observar as pessoas e a beleza da natureza. Aproveitei para refletir, buscando tirar de mim aquele sentimento negativo por meu pai.
Fui diante do Altar dos Antepassados, fiz uma oração por ele e materializei minha gratidão. No segundo dia, seguimos para a atividade no campo. Dediquei pedindo a Deus que meus antepassados recebessem a Luz através do servir.
No período da tarde, participei de duas oficinas: horta caseira e o belo. Na vivência com a flor, a música colocada ao fundo me lembrou a valsa que dancei com meu pai em meu aniversário de 15 anos.
Lembrei-me das inúmeras vezes em que dedicamos juntos na fase da construção do Solo Sagrado. Percebi o quão egoísta estava sendo por lembrar somente o lado negativo de uma situação vivida, deixando de valorizar os vários momentos bons e felizes ao seu lado.
Retornei do Solo Sagrado muito mais leve e sem nenhum ressentimento.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama a permissão de me reconciliar com meu pai e poder contribuir para a elevação espiritual de meus antepassados por meio do servir sincero à Obra Divina.
Muito obrigada.