Na época eu purificava com psoríase (doença inflamatória crônica da pele). As crises eram recorrentes, e eu fazia uso de uma medicação muito forte e cara, sem qualquer resultado.
Frequentando a igreja, comecei a perceber uma visível melhora, mas recusava-me a associá-la ao recebimento de Johrei.
Em 2007, fui convidada por minha irmã para peregrinar ao Solo Sagrado de Guarapiranga e de pronto disse que não iria.
Na mesma época, enfrentei uma situação difícil no trabalho. Liguei para ela pedindo oração e disse que, se tudo fosse resolvido, eu iria ao Solo Sagrado. O problema foi solucionado e honrei a promessa.
Ao chegar àquele paraíso, senti uma paz muito grande. Minha irmã e eu fomos ao templo e quis fazer uma oração em frente ao altar dos antepassados.
Nesse momento senti um afago na cabeça. Ao virar-me para trás, achando que fosse minha irmã, não havia ninguém. Imediatamente lembrei-me de meu pai e tive a certeza de que o carinho era dele, agradecendo a oração e me abençoando. Foi uma emoção indescritível.
Nasceu uma grande vontade de ingressar na fé messiânica. Não tinha mais dúvidas da existência do Mundo Espiritual e da relação com os antepassados.
Tive a permissão de receber o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em setembro de 2007. Contudo, mantive-me muito crítica e com uma visão negativa para tudo.
Com o tempo fui-me afastando gradativamente, até que em 2016 parei de frequentar a igreja. Entretanto, minha irmã nunca desistiu de mim e sempre me aconselhava a reassumir as dedicações.
Em março de 2020, com o início da pandemia, ela reforçou a recomendação, enfatizando a importância de nos ligarmos a Deus, diante da situação que o mundo atravessava.
Dessa forma, passei a assistir às transmissões dos cultos pela Izunome.TV, a ler os Escritos Divinos, a ministrar Johrei aos familiares, a fazer o mitamamigaki (dedicação de limpeza como polimento da alma) e a orar pelas pessoas em purificação.
Com isso, senti-me mais conectada com Deus e Meishu-Sama. Passei a ter pensamentos positivos, estava mais feliz, agradecida e fortalecida espiritualmente.
Em maio de 2020, comecei a dar assistência de Johrei a uma amiga que vinha enfrentando uma severa purificação com seu filho de nove anos. Ele é uma criança tranquila; contudo, por vezes, apresentava comportamentos agressivos.
Além de ministrar-lhes Johrei diariamente, sugeri a ela que assistisse aos cultos pela Izunome.TV e materializasse a gratidão.
Ela foi-se identificando com a igreja, o filho começou a melhorar gradativamente e, em poucos meses, deixou de ter as crises.
Sentindo-se grata pelas transformações, minha amiga manifestou o desejo de se tornar útil, e em dezembro de 2020 foi outorgada com o filho, que recebeu o Shoko (medalha de proteção para crianças).
Não posso descrever a felicidade que senti ao poder ajudá-la por meio do Johrei e das práticas messiânicas.
Aprendi que, quando nos conectamos a Deus e a Meishu-Sama e mantemos uma postura de gratidão, tudo caminha positivamente, e nossa vida se torna abençoada.
Meu compromisso é dedicar na Obra Divina, buscando encaminhar pessoas, para que elas se tornem úteis na salvação do próximo.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus antepassados e à minha irmã, que nunca desistiu de mim e que, com muita paciência, por duas vezes me conduziu ao caminho da fé.
Muito obrigada.