Aos 35 anos, incentivada por meu esposo, fiz uma parceria com um músico para cantar profissionalmente em bares, festas e eventos. Sentia-me realizada!
Desde 1980, exercia a profissão de professora, usando muito a minha voz. Paralelamente, continuava cantando em eventos.
Em 2012, notei que estava perdendo a voz, sentia dor de garganta e ficava rouca.
Ao realizar os exames médicos, foram diagnosticados alguns nódulos e uma fenda nas cordas vocais. Fiz acompanhamento fonoaudiológico por três meses e não obtive nenhuma melhora. Sem outras opções, a médica recomendou a cirurgia.
Decidi não realizar o procedimento por temer a perda definitiva da voz, a qual considero preciosa. Sendo assim, fiquei impossibilitada de lecionar e de cantar, o que me deixava impotente e triste.
O tempo foi passando, e o quadro continuava o mesmo. Sou messiânica desde 1986; porém, estava afastada das dedicações no Johrei Center há treze anos.
Em 2018, certo dia, estava com o carro estacionado aguardando meu esposo, e uma pessoa, de quem não me lembrava, aproximou-se e começou a puxar assunto.
Ela disse que sentia muita gratidão por mim, por ter-lhe prestado assistência de Johrei durante sua gravidez em 2002.
Contou que havia risco de a criança nascer com alguma deformidade. Em seguida, apresentou-me sua filha de 16 anos, linda e saudável, que estava ao seu lado.
Após este acontecimento, percebi o quanto poderia ser útil para a felicidade de outras pessoas e me senti motivada para voltar às dedicações.
Pouco tempo depois, resolvi dirigir-me ao Johrei Center. Fui apresentada ao ministro e durante a conversa, disse-lhe que havia sido cantora, mas não mencionei a purificação na garganta. Inesperadamente, ele me convidou para cantar no culto mensal da unidade.
Fiquei um pouco nervosa, mas entendi como uma oportunidade que Deus estava me dando de servir à Obra Divina com aquilo que amo e aceitei o desafio.
Então, no dia do culto, orei e pedi permissão e proteção a Meishu-Sama, pois gostaria de desempenhar a dedicação sem contratempos.
Fui invadida por uma inexplicável alegria e gratidão ao cantar perfeitamente, na Nave pela primeira vez.
Após a apresentação, relatei a purificação ao ministro e ele me orientou a refletir sobre a missão de difundir o Belo através da voz que Deus me deu.
Em seguida, convidou-me para dedicar na locução do culto vesperal uma vez por semana.
Ainda sob sua orientação, lia os Ensinamentos de Meishu-Sama e praticava dez Johrei diariamente, com o auxílio do esposo e de meus quatro filhos, que também estavam inativos, mas retornaram às práticas da fé comigo.
Aos poucos fui percebendo que a voz falhava cada vez menos quando cantava. Desapareceram, ao mesmo tempo, a rouquidão e a dor na garganta que sentia quando utilizava a voz por longo tempo. A fenda não fechou, mas não me impede de cantar e falar normalmente.
Hoje sou aposentada, dedico como assistente de família e canto nos cultos mensais da unidade religiosa.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama a permissão de recuperar a saúde e a oportunidade de servir à Obra Divina por meio da Coluna de Salvação do Belo, levando alegria e serenidade às pessoas.
Muito obrigada.