Como cuidava de meu pai, que estava com Alzheimer e exigia atenção especial, acabei deixando de lado minha doença. No final do ano de 2018, comecei a sentir que minha visão havia piorado, já não enxergava nada de longe pela vista esquerda.
Em maio de 2019, agendei nova consulta com outro profissional, que diagnosticou glaucoma, catarata e uma mancha no olho esquerdo. O caso era muito sério, pois poderia ficar cega, o que me deixou muito apavorada.
Pedi a Meishu-Sama que não permitisse que eu ficasse cega antes de ir ao Solo Sagrado de Guarapiranga para apreciar o Belo. Este fato ocorreu em uma segunda-feira.
Na quarta-feira, indo participar da reunião de Johrei, recebi da ministra o convite para participar de três dias de dedicação no Solo Sagrado.
Com o falecimento de meu pai em 2018, vinha tentando retornar as dedicações; contudo, sentia-me muito angustiada. Então aquele aprimoramento pareceu ser o momento que estava precisando para encontrar-me com Meishu-Sama e entregar-lhe a angústia e o sofrimento.
Já na primeira noite no Solo Sagrado, fazendo uma reflexão profunda, pude libertar-me de sentimentos dolorosos, de tristeza, que guardava em meu íntimo há mais de trinta anos.
Durante o primeiro dia de dedicação, tive uma forte dor no osso da face do lado direito. Fiz as orações no altar, entregando o que me afligia e fui dedicar, esquecendo-me dos problemas.
Ao caminhar pelos jardins do Solo Sagrado, sua beleza tocou meu coração, e eu via tudo lindo e maravilhoso. Estava em êxtase com tantas flores e o que me alegrou foi o jardim dos girassóis, onde entrei em comunhão com Deus.
Senti-me uma criança no meio daquelas flores, rindo como há tempos não sorria, e até a dor no rosto começou a amenizar. Fui envolvida por uma profunda bênção de Deus.
No final do aprimoramento, já sentia minha visão muito melhor, e dia a dia, foi melhorando cada vez mais.
Dez dias após o aprimoramento, refiz os exames, e qual não foi minha surpresa, quando foi constado que não havia mais nada em minha vista, nem a catarata. Assim, foi receitado apenas o uso de óculos.
Analisando o processo que vivi no Solo Sagrado, voltei com o sentimento renovado. Com tantas graças recebidas lá, materializei minha gratidão junto à ministra no Altar do Johrei Center em agradecimento a Meishu-Sama.
Compreendi que não é só com os olhos, mas também com a alma que se enxerga a beleza criada pelo mais sublime amor de Meishu-Sama.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama, aos meus antepassados e à ministra que me apoiou.
Muito obrigada.