Atuo no setor comercial de uma rede atacadista. No final de 2019 tive a permissão de participar de um processo seletivo para ser supervisor em uma das lojas da rede e fui aprovado.
Com o resultado, iria sair da matriz e trabalhar em alguma filial. Todavia, na semana seguinte ao processo seletivo, minha coordenadora decidiu aposentar-se e sair da empresa. O diretor me ofereceu uma proposta de promoção em que assumiria, além do setor comercial, a parte administrativa de venda externa e permanecer na matriz. Aceitei a proposta e dei início às novas atribuições.
Em março, devido à quarentena, a ministra responsável nos orientou a servir no lar, fazendo dedicação de limpeza como polimento do corpo e da alma, ministrando Johrei e lendo Ensinamentos. Aproveitei que estava de férias e segui a orientação.
Nesse período, tivemos a notícia de que, devido à pandemia, minha mãe acabou sendo desligada da empresa onde trabalhava. Ficamos preocupados, pois a demissão iria comprometer a renda da família. Para minha surpresa, ao retornar das férias, recebi um valor de aumento sobre a promoção. Materializei um donativo de gratidão especial por ter tido a permissão de ser útil e de servir à minha família e amigos próximos.
No início de agosto, com a flexibilização da quarentena, a missionária que me acompanha fez um convite para ajudá-la a cuidar de alguns membros. Confesso que, no começo, tive certa resistência por me não achar capaz de cumprir tal missão. No início, houve algumas dificuldades, pois, ao enviar mensagem a essas pessoas, não tinha retorno e acabei ficando chateado. Não desisti e continuei no foco em ser útil.
Logo depois disso, acompanhei a missionária em uma visita à casa de um dos membros que havia recebido a missão de acompanhá-lo. Chegando lá, pudemos conversar, ministrar e receber o Johrei. Após a visita, tudo mudou, tanto em relação ao meu sentimento em cuidar destas pessoas, quanto elas em relação a mim, pois, a partir daí, comecei a receber o retorno das mensagens.
Em setembro, tirei mais alguns dias de férias. Assim, com a missionária focamos em visitar membros e sermos úteis a Meishu-Sama na formação de lares paradisíacos. Foi uma experiência incrível e gratificante, ouvindo as experiências destas pessoas e, saber que, por um breve momento, fizemos parte da vida deles.
Dentre as visitas, uma me marcou bastante, pois este membro precisava fazer uma cirurgia e, até aquele momento, não havia resposta. Mas, após nossa visita, teve a confirmação de sua cirurgia e para um período mais curto do que havia esperado. Esta experiência me mostrou o quão gratificante foi poder ser útil a esta pessoa, ainda que por breve tempo e saber que seu desejo fora alcançado.
Ao retornar das férias, soube que este ano não teríamos dissídio. Com isso, a empresa decidiu estipular um percentual e nos pagar de uma vez o valor em outubro. Mais uma vez tive a permissão de ser agraciado por Deus e Meishu-Sama, e ofertei um donativo especial para o culto às almas dos antepassados.
Após a orientação da ministra em nos desafiarmos a fazer algo a mais para movimentar o mundo espiritual e vivenciar a força do espírito, que precede a matéria, esforcei-me para ler mais Ensinamentos, que era um dos pontos que mais tinha dificuldade em seguir. Prontifiquei-me a ler dois Ensinamentos por dia. Ao iniciar esta prática, pude sentir uma grande diferença em minha vida, que se tornou mais harmoniosa e tranquila.
Com estas experiências pude aprender o quão importante é cuidar das pessoas. Fazê-las felizes é algo gratificante, que enche nossos corações de alegria.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama a permissão de poder ser útil e me comprometo a continuar a servir na expansão da Obra Divina.
Muito obrigado.