Em 2017, fui convocado para assumir um emprego fruto de um concurso no qual fora aprovado em 2014. Estava desempregado há um ano, e com isso, mudaria a minha realidade financeira.
Fui designado a trabalhar em uma cidade próxima, para onde me mudei com a minha família.
Nesta cidade, embora não tivesse nenhuma unidade da Igreja Messiânica já havia alguns membros e frequentadores. Passei a dedicar ativamente, realizando reuniões de Johrei nos lares e prestando assistência religiosa.
Admito que foi um desafio conciliar fé, família e trabalho, mas sob a orientação do ministro e com muito empenho eu consegui.
Em 2019, a empresa onde trabalhava foi privatizada e o grupo que assumiu informou que gradativamente demitiria os funcionários.
Inicialmente fiquei com sentimento de revolta. Busquei orientação com o ministro que me disse para intensificar as dedicações e agradecer. Então, refleti e cheguei à conclusão de que deveria entregar a situação nas mãos de Meishu-Sama.
Ao mesmo tempo, segui cumprindo minhas dedicações, cuidando dos membros e frequentadores que residiam no local. Com isso, tive a oportunidade de presenciar muitas graças e milagres ocorridos na vida dessas pessoas. Como fruto desta dedicação, tivemos a permissão de encaminhar novos membros a Fé Messiânica.
Minha esposa já vinha fazendo cursos ao longo dos últimos anos de aprendizagem e aperfeiçoamento na área de confeitaria e, com a notícia da privatização e da minha iminente demissão, ela se empenhou nos estudos e a testar receitas.
Como já era esperado, fui desligado em fevereiro deste ano.
Ao chegar à casa, reuni a família e comuniquei o fato. Sentimos a necessidade de oferecer um donativo especial em agradecimento por tudo o que aquele trabalho nos proporcionou até aquele dia e pelo que estaria por vir.
Minha esposa, que já começara a vender os doces, estava cada dia mais inspirada. Eu também me motivei e nossas ideias vinham uma pós outra.
Nós dois fazíamos tudo: limpeza, compra de material, vendas, administração e o mais que fosse necessário para o funcionamento do negócio.
Tudo era feito com muita alegria e sentimento de gratidão e todos relatavam a felicidade que sentiam ao consumir os produtos. Assim, em pouco tempo conseguimos um bom público.
Materializávamos nossa gratidão por meio da oferta do donativo de cada venda, e nos meses em que obtínhamos maior faturamento, oferecíamos gratidão especial com muita alegria.
Com a chegada da pandemia e suas consequências tudo ficou incerto, porém nos adaptamos rapidamente e as entregas aumentaram bastante.
O sucesso nos motivou e encorajou a abrir um ponto físico, pois só tínhamos uma loja virtual e atendíamos através de rede social. Assim, em junho abrimos nossa loja física e estamos indo muito bem.
Refletimos e percebemos que, mesmo em uma situação aparentemente adversa, onde me encontrava sem emprego, no auge de uma pandemia sem precedentes, e o mercado de trabalho muito restrito, Meishu-Sama segurou nossa mão e nos conduziu por um caminho de prosperidade.
A prática do servir incondicional e de agradecer em qualquer circunstância proporcionou essa grande graça em nossa vida.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama pelas constantes bençãos e proteção recebida. Reforço o meu compromisso de, junto com minha família, servir na Obra Divina com todo empenho e gratidão.
Muito obrigado.