Passei a fazer comparações e resolvi abandonar a dedicação, achando que eles se entendiam melhor sem mim. Entretanto, após essa decisão, vi os pés de coentro da horta morrerem, e percebi como fui egoísta e egocêntrica.
Ao refletir melhor, tive a impressão de que o mundo espiritual estava me chamando a atenção para o verdadeiro propósito da dedicação. Despertei para o fato de que eu precisava servir com sentimento e compromisso voltados a Deus e Meishu-Sama.
Senti muita vergonha da minha postura, e comuniquei ao responsável pela horta que retomaria as dedicações com novo sentimento.
Ele me parabenizou pela decisão e orientou que aquela dedicação era uma oportunidade de gerar Luz para purificar as máculas espirituais de meus ancestrais e harmonizar minha família.
A verdade é que venho de uma família muito conflituosa, cujos antepassados acumularam terras por meio da apropriação.
Aceitei a orientação com humildade e passei a dedicar pedindo a Deus e a Meishu-Sama para que a Luz Divina purificasse minhas linhagens e que os conflitos familiares que se arrastavam há décadas fossem eliminados.
Alguns dias depois, surpreendentemente, minha irmã, que estava há três meses sem falar comigo, telefonou dizendo que me amava e agradeceu por fazê-la tão feliz.
Contou-me ainda, que havia feito as pazes com o nosso irmão, relatando que houvera até pedido de perdão e muito choro. Fiquei tão emocionada com as notícias que custei a acreditar.
Hoje minha família vive em mais harmonia e estamos todos nos sentindo mais felizes.
Agradeço a Deus e ao Messias Meishu-Sama a oportunidade de ser útil na concretização do Paraíso Terrestre e assim cumprir a minha missão na salvação dos meus ancestrais e antepassados.
Muito obrigada.