Na época, por cerca de seis meses, passava por uma fase em que não tinha vontade de sair de casa, não queria falar com ninguém e tinha crises de ansiedade e pânico.
Além disso, estava sem menstruar há três meses. Assim sendo, senti muita dificuldade para cumprir a tarefa recebida.
Diante da purificação que enfrentava, o ministro responsável pela unidade religiosa fez uma visita ao meu lar. Eu estava com uma dor de cabeça muito intensa. Ao chegar, ele me ministrou Johrei e fizemos juntos uma vivência de horta caseira e de ikebana (arranjo floral). Logo após a atividade, a dor de cabeça melhorou muito e, algumas horas após ele deixar minha casa, menstruei.
Com isso, ganhei força e iniciei as visitas. Eu sempre telefonava antes para as pessoas para agendarmos a assistência. Havia uma senhora que sempre me atendia com muita frieza e, quando eu pedia para marcarmos um horário, ela dizia: Vamos ver. Não desisti e continuei ligando.
Quando, finalmente, consegui fazer a visita, percebi que ela estava muito triste e apática. Perguntei o que tinha ocorrido, pois sempre foi uma pessoa muito alegre, falante e expansiva.
Ela contou que estava com depressão e não tinha vontade de fazer nada. Ministrei Johrei a ela e a seu marido e combinamos que, toda segunda-feira, eu passaria na casa deles para levá-los para participarem do culto vesperal e receberem Johrei na igreja. Ao nos despedirmos, ela já se apresentava um pouco mais alegre.
Venho cumprindo com o nosso combinado e, hoje, ela está com o semblante muito melhor, mais animada e bem-disposta. Dei-me conta do quanto estava apegada às minhas preocupações e sofrimentos, o que me paralisava e me desanimava.
No momento em que passei pela experiência de ser cuidada pelo ministro responsável, recordei a importância de sermos úteis à felicidade das pessoas. Encontrei forças e motivação para desapegar-me dos problemas e realizar a dedicação.
Com isso, as crises de ansiedade foram diminuindo gradativamente. Estava tão feliz com as visitas que, sem perceber já não tinha mais taquicardia, falta de ar e medo.
Hoje me sinto muito feliz e agradecida, pois, ver a felicidade de outras pessoas é realmente algo que não tem preço.
Meu desejo é cada vez mais, ser instrumento para levar a Luz de Deus para o lar e para a vida das pessoas.
Muito obrigada.