Eu costumava espalhar roupas e objetos pessoais pela casa, e essas atitudes egoístas desagradavam minha mãe. Eu sabia que estava errada, mas não conseguia modificar a postura. Até que, em maio de 2010, minha mãe sofreu uma queda e fraturou o braço esquerdo, ficando impossibilitada de fazer movimentos.
Dessa forma, além de trabalhar e dedicar, passei a cuidar da casa e do filho. Com isso percebi como eu era egoísta e a sobrecarregava; contudo, depois que minha mãe melhorou, continuei agindo da mesma forma, o que a deixava muito descontente.
Conversei com o ministro, que me orientou a atentar para o que meus antepassados queriam dizer por intermédio de minha mãe. Assim, perguntei a ela qual era o ponto que eu precisava mudar para fazê-la feliz.
Ela indicou que eu deveria ser mais paciente e dividir os cuidados com a casa e com meu filho, que se queixava da minha ausência. Então, comecei a me esforçar sinceramente para mudar a atmosfera do lar e levar felicidade à minha família.
Com esse sentimento, passei a colaborar com os afazeres domésticos espontaneamente e a dar mais atenção ao meu filho. Essas atitudes altruístas harmonizaram o ambiente e fiquei muito feliz.
Eu sempre quis entronizar o altar no lar, pois meu filho e minha mãe também são messiânicos. Todavia, ela não me apoiava por entender que a responsabilidade de cuidar do altar seria somente dela, quando, na verdade, diz respeito à família, e que a maneira como eu agira anteriormente não inspirava confiança.
Após a mudança da minha postura, ela despertou para a entronização do altar de Deus em nosso lar, fato que ocorreu em novembro de 2010. A mudança também se refletiu nas famílias que cuido, pois conforme eu ia vencendo as dificuldades com as práticas altruístas, mais eu ficava confiante em transmitir às famílias com total convicção que essas práticas realmente transformam a vida das pessoas.
Durante todos esses anos, minha família veio servindo ativamente à Obra Divina e hoje sinto que o Paraíso está concretizado em nosso lar. Praticamos Johrei todos os dias e mantemos as práticas messiânicas, principalmente durante o período da
pandemia.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama as transformações e aprendizados proporcionados por meio dessa experiência.
Muito obrigada.