muitos conflitos, pois eu nutria uma grande mágoa dele pela separação.
Em 2015, minha mãe contou que ele enfrentava uma severa purificação de doença: tuberculose. Ele estava sozinho e não tinha sequer condições de fazer suas necessidades sem o auxílio de outra pessoa. Minha mãe, então, o levou para a casa dela, a fim de prestar-lhe os cuidados de que ele necessitava.
Mesmo sabendo da gravidade da situação, eu resistia, pois evitava qualquer tipo de contato. Foi quando, após uma das consultas, o médico o desenganou dizendo que
deveria permanecer em casa, sendo assistido pela família.
Assim que soube da notícia, fiquei em choque e tive medo de perdê-lo. Procurei, então, a ministra responsável e relatei a situação. Após uma longa conversa, ela me orientou a pedir perdão a meu pai, entregar a mágoa que sentia a Deus e a Meishu- Sama, fazer donativo de gratidão e ministrar-lhe, no mínimo, uma hora de Johrei todos os dias.
Mesmo com toda mágoa que ainda sentia, busquei seguir a orientação. No início foi realmente muito difícil, mas com o passar dos dias, fui aprendendo a cuidar de meu pai.
Aos poucos, meu sentimento começou a mudar: aquela mágoa e rancor foram-se transformando em amor e gratidão.
Após aproximadamente um mês, meu pai já estava com uma fisionomia muito melhor, alimentando-se bem e conseguia ficar um tempo sentado.
Após seis meses mantendo as práticas, sua saúde estava praticamente recuperada e o nosso relacionamento, restaurado. Aprendemos a nos cuidar, a nos respeitar mutuamente e nossa convivência hoje é muito boa, e ele continua morando na casa de minha mãe.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama a permissão de vivenciar esse grande aprendizado e a profunda mudança proporcionada à nossa família.
Muito obrigada.