Fizemos acompanhamentos médicos, junto a psiquiatra e psicólogos. Ela se sub- meteu a tratamentos com terapias e calmantes durante um tempo. Contudo, não apresentava melhoras.
Dessa forma, minha esposa e eu fomos buscar, junto aos ministros, um caminho a seguir para ajudar nossa filha a sair daquela situação, que nos entristecia profundamente. Fomos orientados a realizar reuniões mensais de Johrei no lar, e a ministrar Johrei diariamente a nossa filha.
O ministro salientou, também, a importância de eu realizar práticas altruístas na família, como: preparar o café da manhã e servir com sentimento de gratidão e amor e me preocupar com o bem estar de todos, colocando-os sempre em primeiro lugar, treinando este sentimento até se tornar uma prática natural.
Realizamos essas práticas por aproximadamente um ano. Houve momentos em que, revezando com minha esposa, chegamos a passar períodos de mais de dez horas ministrando Johrei a nossa filha.
Após esse período, depois de três anos de isolamento e sem sequer passar um Natal em família, minha filha, espontaneamente, quis viajar conosco nas férias de fim de ano.
Ela, que não aceitava a menor hipótese de viajarmos e nem sair até a esquina de casa, estava ansiosa para o nosso passeio e fez questão de ir ao shopping com a mãe e fazer os preparativos. Na viagem, passamos maravilhosos momentos de muita alegria e união em família.
Hoje minha filha está empenhada nos estudos, preparando-se para prestar o vestibular e pensa até em fazer intercâmbio.
Sou imensamente feliz e grato a Deus e ao Messias Meishu-Sama e sinto que o Paraíso foi concretizado definitivamente em nosso lar.
Meu compromisso é continuar sendo um instrumento útil à Obra Divina e obediente às orientações de meus superiores, no cumprimento da minha missão, por meio da assistência religiosa a outras famílias.
Muito obrigado.