Em abril de 2010, descobri que estava grávida, o que me deixou muito feliz, pois sempre quis ser mãe.
Com três meses de gestação, um ultrassom detectou que minha placenta era prévia total (quando a placenta cobre completamente o colo do útero, bloqueando a saída do bebê).
Ao mesmo tempo, fui diagnosticada com uma doença rara chamada Síndrome de HELLP (complicação da gravidez caracterizada pela destruição das hemácias, aumento das enzimas do fígado e diminuição da quantidade de plaquetas no sangue).
O médico informou que o caso era grave e que tanto o bebê quanto eu corríamos risco de vida, sugerindo que não prosseguisse com a gestação.
Todavia, uma vez que já possuía vasta experiência com o Johrei, decidi levar a gravidez adiante. Fiquei afastada do serviço, pois não podia ficar muito tempo de pé.
Dessa maneira, ia diariamente à igreja e ficava recebendo Johrei o dia inteiro. Oferecia o donativo de gratidão e agradecia a Deus pela força recebida através do Johrei.
Passei a realizar consultas semanais com uma ginecologista para avaliar o quadro, e a gravidez transcorria normalmente.
No dia 30 de dezembro, retornei à médica, pois estava muito inchada, cansada e ofegante. Medindo minha pressão, ela ficou assustada pois estava bastante elevada.
Sendo assim, imediatamente iniciou os preparativos para o parto cesariana. Apesar de muita dificuldade no procedimento, dei à luz a minha filha, que nasceu saudável.
Depois de seis meses desse grande milagre, retornei às dedicações de forma ainda mais intensa, pois compreendi que ganhei uma nova vida de Deus e Meishu-Sama e tudo o que fizesse seria pouco para retribuir.
Minha filha recebeu o Ohikari (Medalha da Luz Divina) aos 12 anos.
Hoje ela tem 14 e dedica no servir.
Meu esposo ingressou na fé messiânica em julho de 2024.
Eu sou assistente de ministro, responsável pela experiência de fé e tenho duas dedicações semanais na unidade religiosa.
Pretendo servir à Obra Divina como instrumento útil centralizada nas práticas messiânicas.
Muito obrigada.