Em novembro de 2011, meu marido, também messiânico, apresentou problemas de coordenação motora. Perdeu a mobilidade física e, em 48 horas, mantinha apenas o movimento do pescoço e dos olhos.
Foi internado às pressas e diagnosticado com síndrome de Guillain-Barré (distúrbio autoimune que afeta o sistema nervoso central, causando fraqueza muscular e paralisia progressiva).
O ministro orientou-me a agradecer, por mais desafiador que parecesse. Oramos no Altar entregando a situação a Deus e a Meishu-Sama.
Foi extremamente difícil agradecer em um momento tão doloroso. No entanto, desapeguei, e meu esposo apresentou os primeiros sinais de melhora.
Ele ficou mais de um mês na UTI e recebia Johrei nos horários de visita. Depois disso, foi para o quarto e recebia em média três horas diárias de Johrei.
Após seis meses hospitalizado, recebeu alta e continuou com o tratamento em casa, onde adaptamos aparelhos respiratórios, sondas de alimentação e urinária.
Ele recebia no mínimo quatro horas de Johrei e era submetido às terapias de reabilitação da fala, deglutição, mobilidade, entre outras.
Com a assistência de Johrei, ele nunca desistiu ou se lamuriou.
Da parte da família, foi o período em que mais desenvolvemos a paciência, a gratidão, a humildade, a empatia e o amor ao próximo.
Gradativamente, ele foi desenvolvendo a capacidade de comer sozinho, de se expressar de forma clara e de se locomover na cadeira de rodas.
Atualmente, apesar de ainda depender de cadeira de rodas, desempenha diversas tarefas.
Vai à unidade religiosa comigo duas vezes por semana, ministra e recebe Johrei, é responsável pelo ensino e dedica na contabilidade.
A fisioterapeuta que o atendia desde 2017, passou a receber Johrei, peregrinou ao Solo Sagrado de Guarapiranga e ingressou na fé messiânica em setembro de 2023.
Como gratidão a Deus e a Meishu-Sama, desejo servir na Obra Divina e conduzir o maior número possível de pessoas para esse caminho de luz e esperança que modificou meu destino e o da minha família.
Muito obrigada.