Em uma entrevista com o ministro responsável pela unidade, exteriorizei o desejo de encaminhar minhas duas irmãs à igreja, algo que tentava há mais de cinco anos.
Na mesma oportunidade, manifestei a vontade de mudar para mais perto do serviço, e que embora o órgão onde trabalho disponibilizasse residências para seus
funcionários, sentia que ir aonde eu desejava era muito difícil.
Na época, estava com dificuldade em realizar as práticas básicas: raramente lia os ensinamentos, não tinha o hábito de ministrar Johrei no lar e não estava conseguindo
praticar o donativo de gratidão da forma constante.
O ministro, então, me orientou a respeito da importância do servir em prol da felicidade das pessoas e da construção de uma sociedade melhor e que isso se refletiria em minha felicidade. Ele me ajudou a estabelecer um planejamento de dedicações, em que eu começaria aos poucos, mas a cada mês me empenharia para fazer sempre mais, até atingir os objetivos estipulados.
Assim, comecei a ministrar Johrei em casa, a ler 15 minutos de ensinamentos diariamente e a fazer o donativo de gratidão com valor determinado.
No segundo mês, fui convidada para dedicar visitando lares e entregando os formulários do Culto às Almas dos Antepassados. Ao fazer as visitas, sentia-me fortalecida e percebia que essa dedicação estava sendo muito importante para os meus antepassados.
Com essas práticas, meu lar se tornou mais harmonioso, pois, às vezes, tínhamos desentendimentos simples, mas que se transformavam em grandes discussões.
Em relação às minhas irmãs, de forma natural passaram a aceitar meus convites e a frequentar a unidade com regularidade, alcançando graças em suas vidas pessoais
e receberam o Ohikari (Medalha da Luz Divina).
No trabalho, inesperadamente meu chefe disponibilizou uma casa próxima ao meu serviço, maior e mais confortável que minha residência anterior.
Compreendi que eu desejava encaminhar minha família, mas eu mesma vacilava nas práticas básicas da fé. Eu desejava melhores condições materiais, mas não agradecia o que tinha e não retribuía a Deus por meio do servir.
Agradeço a Deus e a Meishu-Sama esse aprendizado e reforço o compromisso de servir, esforçando-me para evoluir a cada dia, a fim de ser melhor ser utilizada na Obra Divina de concretização do Paraíso Terrestre.
Muito obrigada.