Mesmo com as adversidades do dia a dia e com os altos e baixos financeiros, sempre me considerei uma pessoa agradecida a Deus.
Contudo, sempre que ouvia minha esposa dizer sobre oferecer nossa gratidão monetária eu não concordava e argumentava que a gratidão estava em nossos corações e isso era o suficiente.
Dessa forma, sempre que minha esposa ia realizar o donativo mensal, tinha grandes atritos com ela. Reclamava, brigava, fazendo questão de mostrar meu descontentamento, o que gerava conflitos e um ambiente terrível no lar.
Até que um dia, assisti a uma aula na igreja em que foram mencionados o servir e a gratidão. Em dado momento, fomos convidados a uma reflexão sobre como
chegamos à igreja.
A maioria relatou que chegara com muitas dores, sofrimentos ou problemas considerados insolúveis. Hoje, essas pessoas são muito gratas porque, naquele momento difícil, foram encaminhadas à Igreja Messiânica, acolhidas em alguma unidade e orientadas por algum ministro ou missionário, tendo suas vidas transformadas.
Não preciso dizer o quanto foi impactante para mim aquela reflexão. Dentro do carro, no caminho para casa, chorei lembrando-me de cada milagre que ocorrera em minha vida e pedi perdão a Deus e a Meishu-Sama por minha postura.
Ao chegar em casa, contei o ocorrido à minha esposa e lhe pedi desculpas por não a entender. Comprometi-me a servir à Obra Divina, também, por meio do donativo,
sem apego e com muita gratidão.
Desde então, minha vida tem mudado muito. Dívidas que eu acumulava há anos foram pagas, nossa vida financeira melhorou substancialmente e estamos mais prósperos que nunca.
Essa experiência só aumentou minha gratidão a Deus e a Meishu-Sama pela permissão de servir à Obra Divina como instrumento para auxiliar as pessoas que chegam à igreja precisando de luz.
Muito obrigado.