Com isso, cresci sem a presença da figura paterna e ele não me reconheceu formalmente como filho, o que me gerou mágoas.
Sentia muita falta de meu pai. Imaginava-me jogando bola e aprendendo a andar de bicicleta com ele, bem como indo à escola em sua companhia. Contudo, isso nunca ocorreu. O Dia dos Pais era especialmente difícil.
Conheci-o pessoalmente aos quatro anos de idade. Depois disso, ele mudou de cidade, e nosso contato era esporádico.
Aos 16 anos, comecei a dedicar como responsável de jovens; lia os Ensinamentos de Meishu-Sama, participava de aprimoramentos, reuniões de Johrei e distribuição de miniarranjos florais.
Quanto mais me aprofundava nos Escritos Divinos e nas práticas messiânicas, melhor compreendia a relação com os antepassados.
Entendi que o servir e as orações geram Luz, contribuindo para nosso processo evolutivo espiritual e material.
Desenvolvi gratidão por cada antepassado, sobretudo pela minha existência. Dessa forma, gradativamente a mágoa foi-se desfazendo.
Aos 25 anos, decidi entrar em contato com ele e propus o registro da paternidade. Assim foi feito e, desde então, passou a constar oficialmente seu nome como genitor.
Ele passou os dados dos ancestrais paternos e comecei a cultuá-los através do Sorei Saishi (Ofício Religioso de Assentamento e Sagração dos Ancestrais e Antepassados).
Atualmente, temos uma boa relação. Ele me manda mensagem pela manhã e à noite, abençoando-me e me chamando de filho.
Desenvolvi amor verdadeiro por meu pai e tenho orgulho de ser seu filho.
Compreendi que, por meio das práticas messiânicas, temos a oportunidade de promover nossa elevação espiritual e a dos antepassados. Assim, a realidade material é igualmente transformada.
Sigo firme nas dedicações com o objetivo de apresentar muitas pessoas à Obra Divina.
Muito obrigado.