Ingressei na fé messiânica em julho de 2023. Alguns meses depois, começou a preparação para o Culto às Almas dos Antepassados, e recebi a orientação de preencher o formulário para cultuar as linhagens da família.
A princípio, não tive vontade de fazê-lo, pois era completamente indiferente à família.
Não conheci os avós e sempre ouvi falar muito mal deles. Assim, não tinha carinho ou gratidão.
Possuía, ainda, muita mágoa de meus pais, ainda vivos, por conta de brigas e desentendimentos do passado.
Eu renegava a família: não ficava feliz em estar com eles e questionava a Deus o porquê de ter nascido naquele meio.
Assim sendo, quando fui orientada a orar e manifestar a gratidão aos antepassados, não via nenhuma lógica.
Contudo, comecei a refletir que, na história familiar, esse ciclo de desamor e maus-tratos se repetia. Observando calmamente, percebi que meu comportamento com os filhos estava seguindo o mesmo padrão: brigas, gritos, indiferença.
Decidi, então, orar pelas linhagens, entregando a Deus todo sentimento negativo e buscando despertar a gratidão por eles. Dedicava na ministração de Johrei, na limpeza, no servir e na liturgia.
Preenchi o formulário do culto com toda sinceridade e ofertei a gratidão monetária com empenho máximo.
Dois dias depois do culto, meus pais foram me visitar. Quando eles chegaram, parecia que toda aquela mágoa de mais de trinta anos tinha desaparecido e, pela primeira vez, fiquei feliz em vê-los.
Agora, quando vou à casa deles, vejo que também estão mais amorosos e positivos.
Tenho convicção de que essas mudanças são reflexo das orações e de minha mudança interior.
Estou muito feliz e sinto que tirei um peso do coração que carreguei durante quase a vida toda.
Agradeço a Deus, a Meishu-Sama e aos antepassados a permissão de encontrar a fé messiânica e os Escritos Divinos que transformaram meu destino.
Muito obrigada.