Ele me emprestou um livro de Ensinamentos de Meishu-Sama. Quanto mais eu o lia, mais reconhecia que o Johrei e as demais práticas messiânicas correspondiam às nossas buscas espirituais. Assim, nós fizemos o Curso de Princípios Messiânicos e fomos outorgados com o Ohikari (Medalha da Luz Divina) em agosto de 1994.
Eu dedicava na ministração de Johrei na unidade e prestava assistência religiosa a pessoas hospitalizadas. Éramos proprietários do primeiro restaurante de comida macrobiótica da região (dieta caracterizada por priorizar os alimentos naturais e orgânicos e a eliminação completa de produtos químicos e ingredientes artificiais), e nossos ganhos eram bem modestos.
Com as dedicações, o restaurante prosperou, e nossa condição financeira deu um grande salto. No entanto, pouco a pouco, passamos a vivenciar conflitos e nos afastamos das dedicações.
Em 1999, nós nos separamos e busquei apoio em outras religiões para atravessar esse período. Impossibilitado de administrar o restaurante sozinho, precisei fechar o estabelecimento e acumulei enorme dívida trabalhista, entre outros débitos. Por cerca de vinte anos, não pude ter conta bancária ou me aposentar.
Em outubro de 2019, vivenciando um enorme vazio existencial e com o incentivo de minha irmã, que é professora de ikebana, resolvi retornar à Igreja Messiânica. Recebi novamente o Ohikari e retomei as dedicações: ministração de Johrei, horta e limpeza.
Em menos de três anos, obtive a aposentadoria, pude parcelar o débito trabalhista e negociar os demais débitos, conseguindo quase cinquenta por cento de desconto.
Como retribuição pelos milagres recebidos, desejo encaminhar pessoas à Obra Divina para que também possam participar da construção do Paraíso Terrestre.
Muito obrigado.