DELEITAR-SE COM O BEM (Segunda e última parte)
Por: Meishu-Sama
[...] Devem devotar-se a Deus e, regularmente, divertir-se com os familiares, indo ao cinema e ao teatro bem como realizar excursões e viagens. Tal comportamento gera harmonia em família; a esposa passa a respeitar e agradecer ao marido, e desaparecem as preocupações de que os filhos se tornem delinquentes.
Consequentemente, uma vez que a intranquilidade financeira e os problemas de saúde são superados, os apreciadores do bem são abençoados com longevidade, alegria e esperança.
Kihatiro Okura, famoso milionário da Era Meiji, fez uma afirmação muito interessante: "Se quiserem ter vida longa, não façam dívidas." Isto porque não há sofrimento psíquico maior que o provocado pelas dívidas. Creio que consigo compreender bem a afirmação de Okura, pois eu também experimentei esse sofrimento durante vinte anos.
No entanto, entre os homens da atualidade, há aqueles que infringem as leis; são corruptos; preferem negócios obscuros; mantêm segredos conjugais que causam um grande caos quando descobertos, ou fazem empréstimos com juros altos.
Temerosos, eles vivem constantemente preocupados e buscam aliviar os sofrimentos na bebida. Eis por que é enorme o consumo de bebidas alcoólicas, não obstante seu alto preço. Ora, tudo isso afeta a saúde e encurta a vida.
Quem entra em um "atoleiro" como este, via de regra, não consegue escapar. A única maneira de sair dessa situação é ingressar na religião. Não há outra opção.
Até aqui, expus o caminho do bem e do mal, ou seja, o caminho daquele que aprecia o bem e daquele que aprecia o mal. Meus leitores, entre os dois caminhos, qual deles escolher? Peço que reflitam cuidadosamente sobre o assunto.
Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 4
Publicado em 5 de setembro de 1948