Escritos Divinos

Ensinamento do dia

DELEITAR-SE COM O BEM (Primeira parte)

Por: Meishu-Sama

Quando analiso os divertimentos do mundo, buscando classificá-los em bons ou maus, vejo que, lamentavelmente, a preferência pelos maus divertimentos parece ser muito maior. Assim sendo, não são poucas as pessoas que acham que divertimento é sinônimo de mal.

Ao alcançarem estabilidade financeira, chefes de família passam a querer frequentar zonas de meretrício e a sustentar amantes. Além disso, parece que, na maioria das vezes, o dinheiro gasto com isso é ganho de forma escusa.

Obviamente, essas práticas se enquadram no mal. Por essa razão, tais indivíduos se arriscam, causam prejuízos à sociedade e à nação e, quebrando a harmonia familiar, passam a ter uma vida intranquila. Apesar disso, julgam que êxito e divertimento são os objetivos máximos da vida na Terra; porém, sem perceber, acabam levando uma vida infernal.

Tais pessoas quase sempre pertencem à classe acima da média. O povo, encantado tão somente com o que as aparências lhe permitem ver, é tomado pela inveja e, acreditando que isto é que é vida, tenta imitá-las. Dessa forma, jamais surgirá uma sociedade sadia.

Existe até a expressão: "Os honestos saem perdendo." Isto mostra que as pessoas que vivem honestamente ficam em uma situação desvantajosa e as que se arriscam por caminhos tortuosos, obtêm êxito e usufruem uma vida luxuosa. Esta é a situação atual.

Além disso, há as gratificações dos funcionários públicos, o lucro ilícito dos funcionários de empresas privadas, a renda fraudulenta dos políticos etc. Assim sendo, gostaria de indagar qual seria o número de pessoas que realmente têm a consciência limpa, sem nada que as acuse?

A esse respeito, meu desejo é ensinar as pessoas a se deleitarem com o bem. Ou seja, mesmo que se tornem figuras de destaque na sociedade, devem evitar as zonas de meretrício. Caso tenham disponibilidade financeira, devem contribuir em prol da comunidade, praticando a virtude e ajudando os pobres. [...]

Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 4

Publicado em 5 de setembro de 1948

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