Escritos Divinos

Ensinamento do dia

A CIÊNCIA DA NUTRIÇÃO (TÍTULO ANTERIOR: “A DIETÉTICA) (continuação)

Por: Meishu-Sama

[...] Explicarei, a seguir, o significado dos alimentos. Naturalmente, os alimentos foram criados para manter a vida não só do ser humano como de todos os seres vivos, sendo atribuídos alimentos adequados a cada um deles. Por conseguinte, o Criador determinou o que deve ser consumido como alimento pelo ser humano e o que deve ser ingerido como alimento pelas diferentes espécies animais. Quais são, portanto, os alimentos destinados ao ser humano? É muito fácil saber, pois eles são saborosos. Em outros termos, os alimentos são dotados de sabor, e o ser humano, de paladar.

Consequentemente, o ser humano, ao degustar os alimentos com prazer, obtém naturalmente os nutrientes que se tornam elementos essenciais para a saúde. Assim, devemos entender que não só é equivocado, mas também prejudicial ingerir substâncias como os suplementos nutricionais, que não possuem sabor, não precisam ser mastigados e dispensam atividade do aparelho digestivo.

Uma vez que as condições ambientais, profissionais e orgânicas são diferentes, os alimentos necessários para cada pessoa são aqueles que ela está com vontade de comer naquele momento. Dessa forma, basta comer aquilo que naturalmente se tem vontade, sem ficar preso a teorias da nutrição.

Os homens contemporâneos, no entanto, comem forçadamente coisas de que não gostam e, do mesmo modo, deixam de comer as que apreciam. Eles pensam que assim terão saúde, o que é uma tolice sem igual. Por isso, não podemos deixar passar despercebidos os danos causados pela nutrição.

As hortaliças são os alimentos que mais contêm nutrientes. Se a questão fosse apenas nutrir o organismo, os cereais, e as hortaliças já seriam suficientes. Podemos comprová-lo, observando os fatos. Os agricultores, os bonzos zen-budistas e outros vegetarianos gozam de saúde e vida longa, enquanto os habitantes da cidade, que comem constantemente peixes, aves, carnes etc., adoecem com facilidade e têm vida curta. [...]

Por Meishu-Sama - Alicerce do Paraíso, vol. 3 - trechos

Publicado em 5 de fevereiro de 1947

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