ANÁLISE DAS TOXINAS (Segunda parte)
Por: Meishu-Sama
[...] De fato, há malfeitores que conseguem livrar-se habilmente em vida dos julgamentos de Deus e do homem, mas, ao morrerem, seus espíritos passarão para o Mundo Espiritual e cairão nas profundezas do Inferno devido ao peso dos pecados. Então, por pior que seja o malfeitor, não há quem não se arrependa do que fez.
É exatamente como o “Inferno de Incessante Sofrimento”, citado no budismo; o “Fundo do Inferno”, mencionado no xintoísmo e, no Ocidente, o Purgatório descrito no volume sobre o Inferno, de A Divina Comédia, de Dante Alighieri.
Trata-se de um mundo de trevas, absolutamente sem luz e calor, onde o espírito nada enxerga, permanecendo congelado por centenas de anos; por isso, não há malfeitor, por pior que seja, que não venha a desistir do mal.
Para as pessoas da atualidade, talvez seja difícil acreditar em situações como essas, mas gostaria que me dessem total crédito, pois são fatos que me foram transmitidos diretamente pelos espíritos por ocasião das pesquisas que realizei, e posso garantir que não existe nenhum equívoco.
Voltando ao assunto, a pessoa começa a sentir peso na consciência por ter praticado o mal, e esse sofrimento já é uma leve purificação. Seria bom que, nesse momento, ela se arrependesse do que fez, mas como dificilmente isso ocorre, a maioria das pessoas continua pecando.
É claro que a quantidade das nuvens espirituais corresponde à maior ou à menor gravidade dos pecados.
Há, ainda, fatores indiretos. Por exemplo, quando se faz alguém sofrer, a pessoa atingida se enfurece, sente ódio por aquele que lhe causou o sofrimento, e esse sonen se transmite ao espírito do malfeitor como ondas de rádio por meio do elo espiritual, gerando nuvens em seu espírito.
Ao contrário, quando a pessoa pratica o bem e alegra o próximo, o sentimento de gratidão do outro é transmitido de volta na forma de Luz, e as nuvens espirituais diminuem proporcionalmente.
Além disso, quanto mais o bem for praticado de forma oculta, sem que o beneficiado o saiba, maiores serão as bênçãos de Deus. Esta é a imutável Lei dos Céus. [...]
Por Meishu-Sama – Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 3
Publicado em 1º de dezembro de 1952