Escritos Divinos

Ensinamento do dia

A CONSTRUÇÃO DO PARAÍSO E A EXCLUSÃO DO MAL (Quarta parte)

Por: Meishu-Sama

[...] Se o mal é a causa fundamental da infelicidade humana, conforme dissemos, surge a seguinte dúvida: por que Deus o criou? Esta é a pergunta que mais tem atormentado o ser humano até os dias de hoje. Eis, porém, que finalmente Deus esclareceu a Verdade, que eu passo a apresentar.

Em primeiro lugar, por que o mal foi necessário até hoje? Porque, através do conflito entre ele e o bem, a cultura material pôde progredir e se desenvolver até o estágio atual. Não é surpreendente? Não poderíamos sequer imaginar que, na realidade, esta era a Verdade.

Um exemplo disso é a guerra. A guerra ceifa milhares de vidas e, por ser tão trágica, constitui o maior temor do ser humano. Para este livrar-se dessa catástrofe, usaram-se todos os recursos da inteligência e nem precisamos dizer o quanto isso acelerou o progresso da cultura.

Podemos fazer tal afirmativa porque a História nos mostra claramente que, após as guerras, a cultura fez enormes avanços tanto nos países vencedores como nos vencidos.

Todavia, se as batalhas chegassem ao extremo ou se prolongassem demasiadamente, os países envolvidos seriam aniquilados, o que representaria a destruição da própria cultura. Sendo assim, Deus as detém em um certo ponto, fazendo com que a paz retorne. A alternância de períodos de guerra e períodos de paz é a própria imagem da história do mundo.

Na sociedade, a situação é idêntica. Os criminosos e as autoridades vivem em uma constante competição de inteligência. Os desajustes de relacionamento entre as pessoas também são decorrentes da luta entre o bem e o mal. No entanto, podemos entender que a solução dessas divergências contribui para o desenvolvimento da inteligência humana.

Ora, se a cultura progrediu graças ao atrito entre o bem e o mal, vê-se que o mal, até hoje, foi realmente imprescindível. Contudo, precisamos saber que o mal não é eternamente necessário e que há um limite para ele.

Vou explicar a esse respeito. Primeiramente, o mais importante é o objetivo de Deus, o governador do mundo. Em termos filosóficos, esta designação significaria “ser absoluto” ou “vontade do universo”.

Jesus Cristo e outros líderes religiosos fizeram profecias sobre o fim do mundo que, na verdade, significa o fim do mundo do mal. E que, depois disso, viria um mundo ideal, o Paraíso Terrestre isento de doença, pobreza e conflito, o mundo de Verdade, Bem e Belo, o Mundo de Miroku. Os nomes diferem, mas o significado é o mesmo. [...]

Por Meishu-Sama – Coletânea Alicerce do Paraíso, vol. 1

Publicado em 13 de agosto de 1952

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