Escritos Divinos

Ensinamento do dia

Cultura totalmente livre de doença, pobreza e conflito é, efetivamente, a cultura do Paraíso (Segunda e última parte)

Por: Meishu-Sama

No decurso do processo, evidentemente, ocorrerão a destruição e a construção; mas a destruição não é algo passivo ou externo. Acredito que seja um acerto de contas da própria pessoa conforme o julgamento de Deus e, ao mesmo tempo, a construção de uma nova cultura.

Queira ou não, esse tempo se aproxima gradativamente. Em outras palavras, o bem será poupado e o mal, destruído. Creio que, assim, puderam imaginar, em linhas gerais, o objetivo de Deus.

Não obstante, surge-nos a seguinte dúvida: será que, durante nossa existência, esse grande empreendimento que nos parece fantasioso se concretizará? Eu próprio nunca havia pensado nessa questão, nem mesmo em sonho.

Como religioso, apenas desejava empenhar-me o máximo possível na salvação da humanidade e sentia que essa era a missão a mim atribuída pelos Céus.

À medida que o referido trabalho ia avançando, fui compreendendo claramente que realizar a revolução cultural que mencionei era a minha grande incumbência. Ao mesmo tempo, em face de sucessivos e surpreendentes milagres, não poderia deixar de tomar a importante decisão de [assumi-la].

Entre esses milagres, o de maior vulto estava a grandiosa obra que tinha sido preparada minuciosamente pelo Supremo Deus, há várias dezenas, centenas ou milhares de anos. Da mesma forma, pude ver, com os meus olhos, vários fenômenos que comprovam essa realidade.

Paralelamente, compreendi que as profecias feitas pelos vários homens santos, desde tempos antigos, eram indicações sobre esse grande Plano. Portanto, nessa situação, já não havia mais por que hesitar. Assim sendo, com firme convicção, esforço-me, de corpo e alma, em prol da grandiosa obra de salvação da humanidade.

Provavelmente, aqueles que desconhecem esse fato, vão pensar que sofro de megalomania. Todavia, por natureza, sou diferente dos demais, sendo cauteloso e também medroso, a ponto de jamais conseguir enganar as pessoas ou mentir para elas.

Por esse motivo, posso dizer que pertenço à classe dos ingenuamente honestos. Apesar disso, falo de forma extremamente audaciosa, o que comprova o quanto estou seguro em relação às minhas convicções.

Por Meishu-Sama - O pão nosso de cada dia, vol. 1 - Poema 32

Publicado em 25 de fevereiro de 1952

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